domingo, 6 de maio de 2018

Excesso de ácido úrico pode causar gota, pedra no rim, na vesícula e hipertensão

O ácido úrico é um composto produzido normalmente pelo corpo, resultante do metabolismo de uma proteína chamada purina, presente em muitos alimentos.

Essa substância é excretada pelos rins, pela bile e pelo intestino, e sua concentração pode ser medida no sangue e na urina.

Segundo a reumatologista Evelin Goldenberg e o nefrologista Emanuel Burdmann, o ácido úrico em excesso pode se cristalizar no organismo e causar gota, pedra no rim, doenças renais, hipertensão, artrite e problemas cardiovasculares.

Alimentos a evitar

- Vitela, bacon e embutidos
- Miúdos como fígado, coração, língua, rins e miolo
- Peixes como sardinha, salmão e bacalhau, além de ovas de peixe e camarão
- Tomate e extrato de tomate
- Bebidas alcoólicas de todos os tipos

Gota
A gota ocorre quando o corpo não consegue eliminar o ácido úrico produzido em excesso, ou quando fabrica muito mais do que deveria. Esse ácido, então, acumula-se nas articulações (punhos, cotovelos, tornozelos, joelhos e pés), cristaliza-se e causa uma inflamação.

O cristal mais comum é o monourato de sódio. E, juntos, eles têm o formato de pequenas agulhas, que provocam forte dor. O organismo tenta se defender e manda uma resposta imunológica. Como resultado, as juntas incham – geralmente, de um lado só.

A gota é mais comum entre homens de 30 a 60 anos. Nas mulheres, a incidência aumenta depois da menopausa. E há também um fator genético envolvido.

Pedra no rim
Em uma situação normal, o rim deve filtrar o ácido úrico, para mantê-lo equilibrado no sangue. Em seguida, esse composto sai pelo xixi.

Quando há muito ácido úrico no sangue, ele se cristaliza e forma pedras que podem sair pela uretra, causando dor. O cálculo de ácido úrico é o segundo mais frequente entre os que ocorrem no rim, precedido apenas pelo de cálcio.

Exame

Existe um teste bastante importante pra identificar os cristais que se acumulam nas articulações. É o exame do líquido sinovial – retirado de articulações grandes, como o joelho –, que deve ser pedido por um médico e feito em um laboratório.

O líquido sinovial normal é incolor. Já em um processo inflamatório, ele varia do amarelo palha ao amarelo ouro.

A análise do líquido sinovial é coberta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo Brasil e é indicada para pessoas que têm suspeita de doenças como gota. Em 2011, o SUS fez 317 mil punções articulares e exames do líquido sinovial.

O diagnóstico e o tratamento de outros problemas decorrentes do acúmulo de cristais variam de acordo com o diagnóstico, que precisa ser feito por meio de exames.
Tratamento

Para todos aqueles que sofrem de doenças por depósito de cristais, vale a regra: alimentação saudável, controle de peso, redução de bebida alcoólica, prevenção e tratamento da diabetes e redução dos níveis de colesterol e pressão arterial.

O "alopurinol" é um dos medicamentos mais eficazes para tratar a gota. Ele não pode ser usado por pacientes com insuficiência renal, pois age diretamente na eliminação do ácido úrico pelos rins.

Esse remédio, portanto, só deve ser tomado com indicação médica e, uma vez prescrito, não pode ser abandonado, senão as crises voltam. O alopurinol é distribuído gratuitamente pelo SUS.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Colchicina é o melhor remédio para tirar a dor da gota ácido úrico

Olá, a muitos anos eu sofro com o excesso de ácido úrico no meu sangue. Já fui diversas vezes ao hospital, clínicas de fisioterapia, acupuntura, etc.... nesse período tomei diversas medicações mas posso assegurar que só a tal da Colchicina era capaz de tirar com a mão a dor da gota.

Saiba mais sobre a Colchicina, para que serve o Colchicina

Este medicamento é destinado ao tratamento das crises agudas de gota e na prevenção das crises agudas nos pacientes com artrite gotosa crônica.

A colchicoterapia pode ser indicada na Febre Familial do Mediterrâneo e em casos de escleroderma, poliartrite associada à sarcoidose e psoríase.

A Colchicina (substância ativa) é eficaz no tratamento clínico da Doença de Peyronie nos casos com tempo de evolução inferior a um ano, atuando na redução do processo inflamatório que vai dar origem à placa fibrosa.

Não tem seu uso bem estabelecido nos casos com longo tempo de evolução, quando a placa de fibrose já está plenamente formada.
Contraindicação do Colchicina


A Colchicina (substância ativa) é contraindicada em pacientes com hipersensibilidade à Colchicina (substância ativa) e em pacientes com doenças gastrointestinais, hepáticas, renais ou cardíacas graves ou durante a gravidez.

A Colchicina (substância ativa) está classificada na categoria C de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como usar o Colchicina


Uso Adulto.
Antigotosos

A Colchicina (substância ativa) deve ser administrada ao primeiro sinal de ataque agudo de gota.

A dose deve ser reduzida se ocorrer debilidade muscular, náuseas, vômitos ou diarreia.

O intervalo entre as doses deve ser aumentado nos pacientes cuja taxa de filtração glomerular estimada esteja entre 15-29ml/min.
Profilaxia:

1 comprimido de 0,5mg, uma a três vezes ao dia, por via oral; ou seja, 1 comprimido de 0,5mg a cada 24 horas ou 1 comprimido de 0,5mg de 12 em 12 horas ou de 8 em 8 horas, respectivamente.

Os pacientes com gota submetidos à cirurgia, devem tomar 1 comprimido três vezes ao dia (1 comprimido de 8 em 8 horas), por via oral, 3 dias antes e 3 dias depois da intervenção cirúrgica.
Tratamento (alívio do ataque agudo):

Inicialmente 0,5mg a 1,5mg seguido de 1 comprimido a intervalos de 1 hora, ou de 2 horas, até que ocorra o alívio da dor.
Manutenção:

Os pacientes crônicos podem continuar o tratamento com 2 comprimidos ao dia (1 comprimido de 12 em 12 horas), por até 3 meses, a critério médico.
Limite máximo diário:

A dose máxima alcançada deve ser abaixo de 7mg.
Doença de Peyronie

Iniciar com 0,5mg a 1,0mg ao dia, administrada em uma a duas doses, podendo ser elevada até 2mg/dia, administrada em duas a três doses.

Ao administrar Colchicina (substância ativa)​, deve-se levar em consideração a sua estreita margem de segurança.
Uso em Idosos

As doses e cuidados para pacientes idosos são as mesmas recomendadas para os adultos.

Este medicamento não deve ser mastigado.
Reações Adversas do Colchicina


Os eventos adversos da Colchicina (substância ativa) são apresentados a seguir, em ordem decrescente de frequência, embora algumas não estejam bem definidas:
Muito comuns (>10%):
Gastrointestinais:

Diarreia (23% a 77%), vômitos (17%), náuseas (4% a 17%).
Comuns (>1% e < 10%):

Sistema nervoso central:

Fadiga (1% a 4%), cefaleia (1% a 2%).

Endócrinos e metabólicos:

Gota (4%)

Gastrointestinal:

Cólicas, dor abdominal

Respiratório:

Dor faringolaríngea (2% a 3%).
Incomuns (>0,1% e <1%):

Alopecia, depressão medular, dermatite, coagulação intravascular disseminada, hepatotoxicidade, reações de hipersensibilidade, aumento da creatina fosfoquinase (CPK), intolerância à lactose, mialgia, miastenia, oligospermia (reversível com a interrupção do tratamento), púrpura, rabdomiólise, doença neuromuscular tóxica, neutropenia, leucopenia e azoosperma.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação Medicamentosa do Colchicina


Os medicamentos neoplásicos rapidamente citolíticos, bumetamida, diazóxido, diuréticos tiazídicos, furosemida, pirazinamida ou triantereno podem aumentar a concentração plasmática de ácido úrico e diminuir a eficácia do tratamento profilático da gota.

A Colchicina (substância ativa) pode aumentar os efeitos depressores sobre a medula óssea de medicamentos que produzem discrasias sanguíneas ou da radioterapia.

O uso simultâneo com fenilbutazona pode aumentar o risco de leucopenia ou trombocitopenia, bem como de úlcera gastrintestinal.

A Colchicina (substância ativa) deve ser usada com cautela em pacientes usando medicamentos inibidores da P-gp (ciclosporina, ranolazina) ou medicamentos inibidores moderados (amprenavir, fosamprenavir, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamil) ou fortes (atazanavir, claritromicina, indinavir, nelfinavir, saquinavir, ritonavir, cetoconazol, itraconazol, nafazodona) do CYP3A4; aumento significativo das concentrações plasmáticas de Colchicina (substância ativa) e toxicidade fatal já foram relatados.

A dose de Colchicina (substância ativa) deve ser ajustada quando ela é usada concomitantemente a inibidores de protease.

A Colchicina (substância ativa) pode aumentar o risco de rabdomiólise de inibidores da enzima HMG-CoA redutase (estatinas) e de derivados do ácido fíbrico (fibratos).

- A vitamina B12 pode ter sua absorção alterada pela Colchicina (substância ativa), podendo ser necessária administração de doses adicionais desta vitamina.
Interações medicamento-exame laboratorial

A Colchicina (substância ativa) interfere com as determinações urinárias dos 17-hidroxicorticosteroides mensurados pelo método Reddy, Jenkins e Thorn e pode causar resultados falsos-positivos nos testes de urina para eritrócitos e hemoglobina.
Precauções do Colchicina

No tratamento de ataque:

Avaliar com atenção os casos de insuficiência renal ou hepatobiliar.

Proceder a contagem sanguínea completa, periodicamente, para detectar depressão da medula óssea.

Utilizar com medicamentos que reduzem o trânsito intestinal ou com antidiarreicos, caso ocorra diarreia ou colopatia evolutiva.

No tratamento de longo prazo, com doses de 0,5mg a 1,0mg, as complicações são muito raras.

Por precaução, deve-se avaliar as possíveis reações adversas apresentadas pelos pacientes.
Gravidez

A Colchicina (substância ativa) interrompe a divisão celular em animais e plantas e há relatos de diminuição da espermatogênese em humanos.

A Colchicina (substância ativa) cruza a barreira placentária e pode ser teratogênica em humanos, como observado em estudos realizados em animais.

As pacientes devem ser orientadas para não engravidar durante o tratamento e o médico deve avaliar o risco/benefício da droga.
Amamentação

O médico deve avaliar o risco/benefício do uso da Colchicina (substância ativa), pois ela é excretada no leite materno.
Uso Pediátrico

Não se tem dados sobre a segurança do uso em crianças.
Uso Geriátrico

Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis à toxicidade cumulativa da Colchicina (substância ativa) e ajustes de doses podem ser necessários.
Insuficiência hepática e insuficiência renal.

A depuração de Colchicina (substância ativa) pode diminuir em pacientes com insuficiência hepática e em pacientes com insuficiência renal, que devem ser cuidadosamente monitorados para eventos adversos.

Ajustes de doses podem ser considerados, a depender do grau de comprometimento hepático ou renal e podem ser afetados pelo uso concomitante de medicamentos metabolizados pelo CYP3A4 ou de medicamentos inibidores da P-gp.

Em pacientes com insuficiência renal moderada (taxa de filtração glomerular estimada de 30-59ml/min) a Colchicina (substância ativa) pode ser administrada 1x/dia na dose de 0,5 a 0,6mg. Em pacientes com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular estimada de 15-29ml/min), a Colchicina (substância ativa) pode ser administrada na dose de 0,5-0,6mg a cada 2 ou 3 dias.

A Colchicina (substância ativa) é contraindicada em pacientes com taxa de filtração glomerular estimada < 15ml/min.
Odontologia

A Colchicina (substância ativa) pode produzir efeitos leucopênicos e trombocitopênicos, que podem provocar aumento da incidência de infecções microbianas, retardo de cicatrização e hemorragia gengival. O paciente deve ser orientado para a limpeza adequada dos dentes e o tratamento deve ser interrompido até o retorno das contagens de leucócitos e plaquetas aos valores normais.

Este produto contém o corante amarelo de Tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
Ação do Colchicina

Resultados da eficácia

Um estudo randomizado, duplo-cego, multicêntrico e placebo controlado comparou a auto-administração de Colchicina (substância ativa) em dose baixa (total de 1,8mg em 1 hora) e em dose alta (total de 4,8mg em 6 horas) com placebo, tendo como desfecho primário uma redução ≥ 50% na dor em 24 horas sem o uso de medicação de resgate.

Na análise por intenção de tratamento, que incluiu 184 pacientes, 28 de 74 pacientes (37,8%) responderam à dose baixa, 17 de 52 pacientes (32,7%) responderam à dose alta e 9 de 58 pacientes (15,5%) responderam ao placebo (P = 0,005 e P = 0,034, respectivamente, versus placebo). Medicação de resgate precisou ser utilizada por 31,1%, 34,6% e 50% dos pacientes nos grupos recebendo Colchicina (substância ativa) em dose baixa, Colchicina (substância ativa) em dose alta e placebo, respectivamente.

O grupo de pacientes que recebeu a dose baixa de Colchicina (substância ativa) apresentou um perfil de eventos adversos semelhante ao grupo placebo, enquanto a dose alta de Colchicina (substância ativa) associou-se a uma frequência significantivamente maior de diarreia e vômitos.

Três estudos duplo-cegos, randomizados, placebo controlados e cruzados estabeleceram a eficácia da Colchicina (substância ativa) em pacientes com Febre Familial do Mediterrâneo; em 43 pacientes, o número de ataques de febre e serosite diminuíram de 178 com placebo para 29 com Colchicina (substância ativa). Além disso, houve uma relevante redução na gravidade dos ataques.

Kadioglu e cols. estudaram 60 pacientes com Doença de Peyronie durante a fase aguda (duração média: 5,7 ± 4,3 meses) que foram tratados com Colchicina (substância ativa). Após um seguimento médio de 10,7 ± 4,7 meses, a deformidade peniana melhorou em 30%, permaneceu inalterada em 48,3 % e piorou em 21,7% dos pacientes. A dor resolveu-se em 95% dos pacientes.

Os melhores resultados foram obtidos nos pacientes sem fator de risco para doença vascular, tratados dentro dos primeiros 6 meses da doença, com grau de curvatura peniana < 30 graus, sem disfunção erétil na anamnese e com resposta positiva à combinação de injeção e teste de estimulação.

Estudo realizado por Ahern e col. com 43 pacientes com crise de gota aguda. Todos os pacientes tiveram o diagnóstico confirmado por aspiração do líquido sinovial e sua avaliação por microscopia eletrônica de luz polarizada.

Os pacientes foram randomizados em 2 grupos: Colchicina (substância ativa) (n=22) ou placebo (n=21). A dose inicial de Colchicina (substância ativa) foi 1mg, seguida por 0,5mg a cada 2 horas até a resposta completa sem toxicidade. Anti-inflamatórios não hormonais ou analgésico não foram permitidos nas 48 horas antes do estudo e durante o mesmo. Os pacientes foram avaliados a cada 6 horas por 48 horas. A dor foi avaliada usando-se a Escala Visual Analógica.

Dos pacientes tratados com a Colchicina (substância ativa), 2/3 deles, apresentaram melhora após 48 horas, mas apenas 1/3 do grupo placebo apresentaram resposta similar. O grupo Colchicina (substância ativa) respondeu mais precocemente e diferenças significantes no grupo placebo ocorreram após 18-30 horas.

Todos os pacientes do grupo Colchicina (substância ativa) apresentam diarreia, que ocorreu antes da melhora da dor na maioria dos pacientes, após uma média de tempo de 24 horas (com dose média de 6,7mg). Este estudo definiu a história natural da gota aguda e demonstrou que, embora tenha ocorrido diarreia na maioria dos pacientes, a Colchicina (substância ativa) apressou a recuperação dos pacientes.
Características Farmacológicas

A Colchicina (substância ativa) é um alcaloide derivado do Colchicum autumnale que interfere nas funções do citoesqueleto celular pela inibição da polimerização da β-tubulina em microtúbulos, inibindo a ativação, a degranulação e a migração dos neutrófilos associados com a mediação dos sintomas da gota.

Na Febre Familial do Mediterrâneo, a Colchicina (substância ativa) pode interferir com a montagem do inflamassomo presente nos neutrófilos e monócitos que medeia a ativação da interleucina (IL)-1β.

O uso da Colchicina (substância ativa) na Doença de Peyronie deve-se a sua capacidade de diminuir a síntese de colágeno e ativar a colagenase, além de suprimir a liberação de fatores de crescimento e de citocinas inflamatórias.
Farmacocinética

A ligação da Colchicina (substância ativa) às proteínas plasmáticas é baixa (~39%). A Cmáx é de 2,2 nanogramas por mL após administração oral de 2mg e a Tmáx é atingida de 0,5 a 2 horas. O metabolismo da Colchicina (substância ativa) é hepático pela via CYP3A4, ela sofre recirculação enterohepática e tem excreção biliar e urinária (40 a 65% como droga não modificada). A excreção renal pode estar aumentada em pacientes com hepatopatias.

A meia-vida de eliminação varia de 27 a 31 horas. Devido ao alto grau de captação pelos tecidos, a eliminação da Colchicina (substância ativa) pode continuar por 10 dias ou mais após interrupção da administração do produto.
Tempo médio estimado para início da ação terapêutica:

O início da ação após a primeira dose oral é de 12 horas.

O alívio da dor e da inflamação na artrite gotosa aguda ocorre em 24 a 48 horas após a primeira dose oral.

O alívio do edema pode ocorrer em 72 horas ou mais.
Interação Alimentícia do Colchicina


A Colchicina (substância ativa) deve ser usada com cautela em pacientes usando suco de toranja.

A ingestão de bebidas alcoólicas ou pacientes alcoólatras podem ter risco aumentado de toxicidade gastrintestinal. O álcool aumenta as concentrações plasmáticas de ácido úrico, podendo diminuir a eficácia do tratamento profilático da droga.

Purifique seu organismo e acabe com o ácido úrico sem remédios

A Terapia Intensiva do Limão nasceu exatamente para tratar problemas de ácido úrico elevado e artrite.

Logicamente que é uma terapia de desintoxicação generalizada, onde toxinas como colesterol, triglicérides e glicemia em excesso são varridas também.

Entretanto, existem casos onde esta terapia não responde com a queda do ácido úrico, porque o paciente está faz muitos anos com acidose elevada. Neste caso, o indicado é a ingestão do limão ASSOCIADO com frutas, raízes e folhas verdes, que são exatamente os sucos desintoxicantes.

Outra dica é preparar os sucos desintoxicantes usando um caldo de hortaliças, tipo você prepara um caldo alcalino "al dente" de nabo, cenoura e folhas verdes, deixa esfriar, côa. Usar tal caldo para bater o suco que deve conter somente frutas, raízes e folhas cruas e frescas, além do limão.

Terapia Intensiva do Limão

Desintoxicação é para mim um "estilo de vida". Nada mais displicente para com a nossa vida como se permitir ser um acúmulo de toxinas, um Ser ácido... ambulante, à deriva. A intoxicação - leia Ser acidificado e desmineralizado -, além de ser o primeiro estágio das doenças, é a condição nefasta dos desequilíbrios emocionais, mentais e espirituais.
E, para estarmos intoxicados, não precisamos fazer muito já que água, céu e solo (leia alimentos do reino vegetal)1 andam bastante poluídos e vazios de nutrientes. As pessoas e ambientes que nos cercam mais nos roubam que doam sustentação (vitalização). Nossa alimentação tem estado mais para nos adoecer, nos desmineralizar, nos intoxicar, que nos vitalizar... 
Portanto, nada de esperar a doença chegar (seja ela qual for) para ver o que vai dar. Nada de passar a vida passeando nas farmácias, médicos e hospitais. Nada de gastar dinheiro com remédios. É chegada a hora de prevenir tudo isso, fortalecendo o sistema imunológico, mineralizando-se (alcalinizando-se) de todo mundo. 
Para tanto a dica do Doce Limão é DESINTOXICAR-SE - MINERALIZAR-SE - ALCALINIZAR-SE. E a Terapia Intensiva do Limão é uma forma de COMEÇAR.  Medicina preventiva é a melhor de todas: ECOMEDICINA...
Importante lembrar: esta poderosa terapia precisa ser integrada com BONS HÁBITOS ALIMENTARES, com uma Alimentação mais - não precisa ser 100% ok? - CRUA E VIVA.
Como? 
Com a prática da Terapia do Limão, ou Citroterapia, que pode ser Intensiva: de 19 dias, ou Leve: de 5, 7, 9 ou 11 dias.
A melhor medicina é a preventiva, baseada numa alimentação saudável, com os sucos desintoxicantes diários, os leites de sementes nos lanches e a Citroterapia, que sugiro ser ideal para evitar quadros de doenças respiratórias e contagiosas.
As formas responsáveis de praticar a Terapia do Limão
O limão é incomparável. Segundo os hindus (Medicina Ayurvédica), é o fruto mais fantástico da humanidade. Seu potencial de alcalinizar o sangue, e demais líquidos corporais, acontece imediatamente após sua ingestão, quando seus citratos agem como um ativo neutralizante da acidez interna, tão comum quando a alimentação e os hábitos diários de vida não são saudáveis.
O consumo diário e regular do limão é profilático e um verdadeiro elixir da vida. Hoje em dia, fala-se e consome-se muitos complementos contendo sais minerais e vitaminas, para suprir as deficiências alimentares. São fórmulas industrializadas, obtidas por misturas sintéticas de vários componentes, em proporções sugeridas por cientistas e profissionais da saúde.
Entretanto, existe enorme diferença de absorção e resultados entre o consumo do alimento fresco, natural e integral versus esses suplementos artificiais. É fato que um comprimido efervescente de 500 mg de vitamina C não substitui jamais o consumo de 2 limões diários, pois junto à vitamina C totalmente ativa (viva) do limão, existem os seus demais constituintes, que funcionam de forma integrada, alquímica no seu aproveitamento e benefícios ao organismo.
Uma alimentação repetidamente inadequada desenvolve um sangue continuamente ácido, condição ideal para o desenvolvimento de muitas enfermidades e suas manifestações, entre elas as doenças cardiovasculares, artríticas, diabetes e as derivadas de um sistema imunológico fragilizado.
Assim, para prevenir que o organismo chegue à doença, ou mesmo tratar a doença, é necessário fazer uso diário de alimentos que alcalinizem o sangue, favorecendo o equilíbrio metabólico e a eliminação dos seus resíduos tóxicos.
Quando isso não acontece, tais resíduos permanecem por tempo demasiado no organismo, ocasionando agravos patológicos, funcionando ainda como verdadeiros escudos, ao dificultarem o sucesso dos tratamentos convencionais de cura e das terapias naturais complementares.
Dificuldades de saúde podem ser tratadas com o consumo integrado e regular do limão. No entanto, o uso intensivo é especialmente indicado no fortalecimento do sistema imunológico, respiratório e cardiovascular, oferecendo assim proteção contra diversas doenças.
A Terapia Intensiva do Limão (TIL) 
O tratamento mais conhecido e divulgado na literatura sobre o limão é a TIL de 19 dias, que começa pela ingestão do suco fresco de um limão no primeiro dia e continua com o aumento da dose diária em 1 limão, ao longo de dez dias sucessivos, até perfazer o total de 10 limões no décimo dia. No décimo primeiro dia, decrescem as doses em igual proporção, reduzindo 1 limão a cada dia, até que no décimo nono dia a ingestão é o suco fresco de apenas 1 limão.
No total desses 19 dias de tratamento serão consumidos 100 limões. Por esse motivo, há que se ter absoluto cuidado com a perfeita higiene e a maturidade dos limões, além de garantir a forma segura de manuseio e toma. Conheça tais cuidados ao longo deste texto.
O mágico deste tratamento, que foi criado para tratar pessoas com ácido úrico e artrite, é a cumplicidade para fortalecer o organismo. Os antibióticos vão deprimindo o sistema imunológico, pois fazem pelo organismo o que ele mesmo deveria fazer. Já a TIL - que é preventiva - vai do primeiro ao décimo dia, limpando e alcalinizando o organismo. Ou seja, vai arrumando a casa. Colocando tudo nos seus lugares. Depois do dia 11 ao 19, esta terapia vai permitindo e lembrando ao organismo da sua função autônoma. Ou seja: é o organismo sano que irá lidar com todos os desafios da vida.
 
DiaLimões ou ml
do suco fresco
DiaLimões ou ml
do suco fresco
1 = 30 ml11º9 = 270 ml
2 = 60 ml12º8 = 240 ml
3 = 90 ml13º7 = 210 ml
4 = 120 ml14º6 = 180 ml
5 = 150 ml15º5 = 150 ml
6 = 180 ml16º4 = 120 ml
7 = 210 ml17º3 = 90 ml
8 = 240 ml18º2 = 60 ml
9 = 270 ml19º1 = 30 ml
10º10 = 300 ml20ºFim

Naqueles dias quando são muitos os limões, e o volume de suco é elevado, o ideal continua sendo a ingestão em apenas uma toma em jejum, 30 minutos antes da refeição matinal. É possível optar por 2-3 tomas distribuídas ao longo do dia. Um exemplo: no décimo dia, será tomado o suco de 10 limões (300 ml). Assim, tomar o suco de 4 limões em jejum, 30 minutos antes da refeição matinal; 3 limões, 30 minutos antes do almoço; e os últimos 3 limões, igualmente antes do jantar.
Possíveis Reações da Desintoxicação
Não pense que este tratamento deve ser praticado igualmente para todos os casos e por todas as pessoas. Ao contrário, existem exceções (inadequações) e a possibilidade de serem feitas adaptações, conforme as condições e sensações corporais de cada pessoa. Observe que podem ocorrer situações como as descritas a seguir.
A pessoa está por demais intoxicada e logo no começo do tratamento sente mal-estar, como acidez, náuseas, dor de cabeça, diarreia ou indisposição geral. Neste caso, o indicado é respeitar o corpo; e repetir a quantidade de limões do dia anterior e observar. Caso os sintomas aliviem um pouco, seguir em frente na sequência prescrita pela Terapia Intensiva. Caso permaneçam os fortes sintomas, repetir por mais 1 dia a mesma dosagem de limões e observar as reações do corpo. Se ainda assim permanecer uma sintomatologia de elevado incômodo, interromper o tratamento e recomeçar na semana seguinte do ponto zero.
Aproveitar esta semana de intervalo para alimentar-se de forma mais leve e natural, ingerindo mais frutas, brotos, folhas, sementes germinadas e cereais integrais.
A Terapia Leve do Limão
Este procedimento é indicado para quem nunca praticou a TIL, pessoas muito fragilizadas por uma doença grave ou crônica e também para pessoas com mais de 50 anos, quando existe grande possibilidade de elevado nível de intoxicação e acidez no sangue.
Trata-se de uma terapia de adaptação ao tratamento intensivo, que pode também ser planejada sempre que necessária uma limpeza mais rápida e superficial do organismo.
A Terapia Leve pode ser de 5, 7, 9 ou 11 dias. Um exemplo é a Terapia Leve de 5 dias. Iniciar com o consumo de 1 limão, no segundo dia são 2 limões, e no terceiro dia são 3 limões. No quarto dia reduzir para 2 limões e, finalmente, 1 limão no quinto dia. Totalizando 9 limões.
O interessante da prática da Terapia Leve é que esse tratamento breve pode ser repetido na sequência e se transformar em 10, 15 ou 20 dias. Por exemplo, se a terapia de 5 dias for repetida sucessivamente por 4 vezes, se tornará uma terapia de 20 dias, com o diferencial de ser bem mais leve que a Terapia Intensiva de 19 dias (100 limões). Na Terapia Leve de 5 dias são 9 limões, e com a repetição de 4 séries são consumidos apenas 36 limões.
Qual LIMÃO usar e como comprar?
Todos os limões e suas variedades podem ser usados nesta terapia. Principalmente os do quintal e de cultura orgânica. O limão precisa estar maduro e fresco, ser de safra, da estação. Cada cidade, região ou país tem suas variedades, meses de safra e oferta. O melhor lugar para ter essa informação é no mercado central de sua cidade.
Evitar limões que não estão bem maduros, porque podem causar alergias. Evitar limões maduros demais que já não são tão terapêuticos.
Limões maduros apresentam suculência, casca brilhante, fina e macia, além do cabinho (a estrela que o prendia à árvore) que se solta com um leve toque. Maduro porque não se deve usar um remédio que ainda não está pronto ou com a validade vencida, certo?
Para a Terapia Intensiva ou Leve, recomendo calcular e comprar limão maduro a cada 5-7 dias. O fruto deve ser idealmente de tamanho médio, que gera cerca de 30 ml (2 colheres de sopa) de suco/fruta. Caso sejam de tamanho maior ou menor, usar como medida a colher de sopa.
Armazenar os limões numa fruteira. Não os colocar na geladeira, onde perderão seu frescor.