domingo, 30 de novembro de 2008

A gota é uma doença muito grave

A gota (eleveção do ácido úrico) é uma das doenças mais antigas registradas na história da Medicina. Trata-se de uma doença crônica, não contagiosa, mas que passa pelas gerações de uma mesma família. Estima-se hoje que 2% da população mundial sofre de gota e que entre os doentes, há uma mulher para cada oito homens. A doença que aparece geralmente após os 35 anos de idade, ocorre devido a um acúmulo de ácido úrico no sangue e isto pode acontecer tanto pela produção excessiva quanto pela eliminação deficiente da substância úrica.

O ácido úrico é uma substância produzida pelo nosso organismo quando da utilização de todas as proteínas que nós comemos na alimentação do dia-a-dia. Numa explicação mais simplória, pode-se dizer que quando as moléculas de proteínas dos alimentos são partidas em pedaços dentro do nosso organismo para servir de energia, o que sobra de todo esse processo é o ácido úrico. É normal que o ácido úrico esteja presente no sangue em quantidades previstas, mas quando ocorre uma produção excessiva ou uma deficiência na sua eliminação pelo rim, a sua concentração no sangue pode aumentar demais atacando principalmente as articulações, provocando a gota úrica, ou os próprios rins, produzindo cálculos renais (pedras nos rins).

Os valores considerados normais de ácido úrico no sangue são:

Homens adultos = 3,4 - 7,0mg/dL
Mulheres adultas = 2,4 - 6,0mg/dL


A progressão da doença

Nas articulações, o começo de tudo é uma dor forte, geralmente no dedo maior de um dos pés. A articulação do pé, por ser naturalmente desprotegida é geralmente a primeira a ser atingida pela gota. A dor é aguda e súbita e a região onde a crise acontece fica vermelha e muito inchada. Os sintomas da primeira manifestação da doença duram entre três e quatro dias e se a pessoa não procura ajuda, essa primeira manifestação passa por um tempo.

Entretanto, se não for feito um tratamento devido desde a primeira manifestação da gota, as crises continuam e podem atingir outras articulações como as do joelho, do cotovelo, mãos e ombros com as mesmas características: vermelhidão local e inchaço. É a artrite gotosa, que irá piorar se o doente não fizer dieta, repouso e usar medicamentos adequados.

Outra manifestação característica da gota é a formação de tofos sobre as articulações, que são como caroços cheios de substância branca dentro, que às vezes vazam durante as crises de gota sucessivas.
A chamada gota crônica é o estágio mais sério da doença, pois as complicações já se instalaram em outros órgãos do corpo, além das articulações. Neste caso, podem surgir por exemplo deformidades e defeitos irreversíveis nas articulações.

É importante também lembrar que a primeira manifestação da doença pode ser outra. Ou seja, a formação de cálculos renais, pedras nos rins que se formam uma após a outra, mesmo que sejam eliminadas.

As causas da crise e o tratamento

Geralmente uma lesão trivial ou um exercício além do habitual pode desencadear os episódios. A obesidade e dietas pobres em carboidratos também são fatores que podem precipitar uma crise. 
O consumo excessivo de álcool é outro fator importante pois pode provocar acúmulo do ácido úrico nos rins e quando isso ocorre, a doença geralmente está em estágio mais grave. A cada inflamação, o rim cicatriza e se retrai. Essa retração deixa as artérias mais estreitas e com isso o sangue tem mais dificuldade de passar. Quando isso ocorre, o corpo, numa tentativa de resolver o estreitamento arterial, secreta uma substância chamada angiotensina que aumenta a pressão sangüínea.
Entretanto, essa hipertensão não acontece apenas no rim, mas em todo o organismo. Assim, a gota pode levar às doenças conseqüentes da hipertensão, como infarto do miocárdio ou derrames.

Contudo, entre os fatores que desencadeiam a crise, o mais importante é a alimentação. Uma dieta rica em substâncias denominadas purinas (que fazem parte das proteínas) resulta em um aumento da concentração de ácido úrico no sangue e, portanto, alimentos ricos nessas substâncias devem ser evitados. Entretanto, a restrição rígida de alimentos contendo purinas geralmente é recomendada no estágio agudo da doença, sendo que durante o estágio intermediário das crises, o tratamento dietético para pacientes que se mantém medicados visa uma dieta normal adequada. A seguir, veja quais são os alimentos com teor alto, médio e baixo em purinas.

Dieta para tratar da gota

Alimentos com alto teor de purinas/consumo deve ser evitado

- Carnes como vitela, bacon, cabrito, carneiro ou ovelha, embutidos
- Miúdos como fígado, coração, língua, rim e miolos
- Peixes e frutos do mar como sardinha, salmão, truta, bacalhau, arenque, anchova, ovas de peixe, mexilhão, marisco
- Aves como galeto, peru, pombo e ganso
- Bebidas alcoólicas de todos os tipos
- Caldo de carnes e molhos prontos
- Fermento de pães

Alimentos com médio teor de purinas/consumo moderado

- Carnes de vaca, frango, porco, coelho e presunto
- Peixes e frutos do mar não citados acima, bem como camarão, ostra, lagosta, caranguejo
- Leguminosas como feijão (exceto feijão adzuki), soja, grão de bico, ervilha e lentilha, aspargo, cogumelos, couve-flor e espinafre
- Cereais integrais como arroz integral, trigo em grão, centeio e aveia
- Oleaginosas como côco, nozes, amendoim, castanhas, pistache, avelã

Alimentos com baixo teor de purinas/consumo permitido

- Leite, chá, café, chocolate, queijos magros, ovos cozidos, manteiga e margarina
- Cereais e farináceos como pão, macarrão, sagu, fubá, mandioca, araruta, arroz branco e milho
- Vegetais como couve, repolho alface, acelga, agrião, radiche
- Doces e frutas de todos os tipos, incluindo todos os sucos

Dicas importantes

- A dieta para pessoa com gota deve ser moderada em proteínas, rica em carboidratos e relativamente pobre em gordura e deve incluir alimentos com baixos teores de purina.
- O consumo de gorduras deve ser reduzido pois o excesso diminui a excreção de ácido úrico.
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas. O álcool precipita o ácido úrico, facilitando a formação de cristais.
- Líquidos como água e sucos devem ser ingeridos à vontade (mais de três litros por dia), o suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso facilita a excreção de ácido úrico e minimiza a possível formação de cálculos.
- É preciso lembrar que, fora das crises de dor, exercícios físicos são sempre necessários, mesmo que em pouca quantidade, pois não raro, há excesso de peso e vida sedentária entre as pessoas com gota. E a redução de peso é sempre útil e ajuda a reduzir a hipertrigliceridemia que existe em 75% dos pacientes com gota.
- Não fique longos períodos sem se alimentar. Quem fica muito tempo sem comer é candidato em potencial a ter uma taxa elevada de ácido úrico. Isso porque, em jejum, o corpo acaba degradando a proteína muscular como fonte de energia, gerando uréia como um dos seus subprodutos.
- Medicamentos, quando receitados, devem ser seguidos por todo o tempo recomendado, pois podem ter efeito incompleto se interrompidos.
- Para finalizar, é preciso ter em mente que a gota é uma doença crônica e grave, capaz de provocar muita dor e desconforto se não for tratada com seriedade pelo doente . Por isso, é necessário tratar a doença, muitas vezes para o resto da vida. Portanto, o seu médico poderá lhe orientar nos exames necessários para avaliar o quanto de ácido úrico o seu organismo está formando e excretando e se você está ou não comendo demais alimentos com altos níveis de purinas.

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domingo, 16 de novembro de 2008

Estudo indica fármacos sem efeitos colaterais contra Gota

Quem sofre de “gota” deve achar irônico este nome que sugere coisa minúscula, mas que batiza doença tão dolorida. O processo natural de destruição de células do corpo, para que novas células se instalem, resulta em substâncias que precisam ser expelidas. O ácido úrico é uma dessas substâncias e sai pela urina. O acúmulo de ácido úrico no sangue, por causa da produção excessiva ou porque sua eliminação é deficiente, ataca principalmente as articulações, começando em geral pelo pé, com dor súbita e aguda, inchaço e vermelhidão. Pode subir ao joelho, dedos da mão, punho e cotovelo. No estágio crônico, prejudica órgãos como rins e fígado, havendo risco de deformidades irreversíveis nas articulações.
O químico Saulo Luís da Silva informa que a droga mais usada contra a gota, que acomete perto de 2% da população mundial, é o allopurinol. Ocorre que o medicamento pode causar severas reações alérgicas, dentro de um conjunto de aspectos fisiológicos que se denominou Síndrome da Intolerância ao Allopurinol (SAI). Entre outros efeitos, a SAI se caracteriza por febres, comprometimento renal e hepático, lesões eritematosas (a vermelhidão na pele), e estuda-se ainda sua influência o processo da catarata. “É importante descobrir novas drogas ou derivados para evitar tantos efeitos maléficos em pacientes que dependem do allopurinol, sem no entanto diminuir a eficiência no tratamento da doença”, afirma o pesquisador.
Saulo da Silva procura fazer sua parte. Ele realizou a modelagem molecular de derivados de fenilpirazóides e flavonóides, que nos testes mostraram resultados animadores quanto à eficácia destes compostos na inibição da enzima xantina oxidase (XO), uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da gota. Ambas as classes de compostos, aparentemente, atuam sem produzir aqueles danos severos – o que precisa ser comprovado em testes complementares. A tese de doutorado, defendida no Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, foi orientada pelo professor Sérgio Marangoni. “A xantina oxidase é a enzima que produz ácido úrico, a partir de um substrato chamado hipoxantina. A ação do allopurinol está em ocupar o lugar da hipoxantina no sítio ativo da enzima, interrompendo a produção de uratos (forma fisiológica do ácido úrico) e também, indiretamente, de radicais livres”, simplifica.
Encontrar mecanismos moleculares semelhantes em fenilpirazóides e flavonóides foi o objetivo de Saulo da Silva. Para que compreendamos melhor seu trabalho, o pesquisador explica que, quando os alvos são enzimas que causam doenças ou mal-estar como a xantina oxidase, procura-se localizar um ponto de ação para alguma substância que iniba esta atividade, evitando o acesso do substrato ou ainda alterando a estrutura da enzima e impedindo a ligação do mesmo. “A técnica de modelagem molecular é usada para o desenho racional de drogas. Estudamos aspectos estruturais e energéticos da molécula: ângulos e distâncias entre átomos, eletronegatividade, calores de hidratação e formação, volume e área, dentre vários outros. A modelagem, em resumo, mostra as propriedades de uma molécula que devem ser salientadas ou suprimidas para aumentar sua ação como fármaco”, ilustra.
Sem a modelagem molecular, observa o químico, o processo de produção de um medicamento torna-se mais lento e dispendioso, além de depender da sensibilidade do pesquisador, quando não da sorte para se encontrar uma modificação estrutural interessante. “A utilização desta técnica associada com métodos estatísticos, os chamados métodos quimiométricos, permite ao químico sintético indicar as moléculas com maior probabilidade de apresentar bons resultados e descartar aquelas que provavelmente não teriam efeitos importantes. A indústria farmacêutica mantém grandes grupos de pesquisas que utilizam o desenho racional de drogas, com intuito de otimizar o processo de descoberta de novas moléculas farmacologicamente ativas, reduzindo assim os custos das pesquisas”, acrescenta.
Estratégia – Os derivados fenilpirazólicos avaliados por Saulo da Silva são sintéticos, ao passo que os flavonóides encontram-se em quantidades apreciáveis nas plantas, alimentícias ou não. “Como os flavonóides fazem parte da nossa dieta diária, muitos pesquisadores se dedicam a entender melhor suas ações biológicas e seus possíveis efeitos farmacológicos. Além da capacidade de inibir a xantina oxidase, também foram relatados importantes efeitos antioxidativos, antitumorais e antiulcerogênicos”, lembra o químico.
Para a análise, Saulo da Silva utilizou dois métodos. No primeiro, mais tradicional, as moléculas foram desenhadas e otimizadas no vácuo. No segundo, uma nova forma de abordagem estrutural de inibidores enzimáticos não-protéicos, as moléculas foram otimizadas estruturalmente dentro do campo de força criado pelo cristal da enzima. “As diferenças entre os métodos, principalmente as energéticas, não foram significativas. Mas o segundo método resultou em uma análise estrutural mais interessante, pois aproxima o inibidor de sua melhor conformação de interação com a enzima”, explica.
De acordo com o pesquisador, a mesma estratégia utilizada para desenhar o allopurinol pode servir para evitar possíveis efeitos colaterais de outros fármacos quiomioterápicos derivados das bases purinas, a exemplo dos utilizados no aciclovir.

Amenize sua GOTA com uma boa alimentação

É necessário evitar os fatores desencadeantes ou que propiciam a formação do ácido úrico suprimindo: determinados alimentos, a obesidade e a vida sedentária. Não usar alguns medicamentos, entre outros os corticóides que aumentam os tofos e depositam urato nas estrias purpúricas, diuréticos mercuriais, penicilina, aspirina (inibe a eliminação do ácido úrico), compostos iodados, methotrexate, etc.

Alguns autores consideram a dieta pouco importante, porém é observação comum, determinados alimentos desencadearem crise da GOTA. É conveniente estabelecer controle alimentar quando o ácido úrico no sangue mais de 7,0 mg % para evitar a hipertensão e cálculos renais.

Quanto maior a quantidade de proteína ingerida, maior teor de purinas que participam da estrutura da Nucleotides, que sob a ação de nucleases, forma a Adenina e a Guanina, ambas produzindo a Xantina que resultará direta ou indiretamente em ácido úrico, conforme esquema:

A carne de animais jovens possui Nucleotides que facilita a formação do ácido úrico.

É indicado beber no mínimo 2 litros diários, principalmente de suco de frutas, evitando-se toda bebida gasosa (refrigerantes, cerveja e até água gasosa), porque contém Gás Carbônico que entra na formação da estrutura de bases nitrogenadas purínicas podendo desencadear as crises.

Para diminuir ou manter a taxa de ácido úrico aconselha-se o seguinte regime:

ALIMENTOS QUE DEVEM SER SUPRIMIDOS:

  • Miúdos - fígado, língua, miolo, etc.
  • Carnes - vaca, porco, peru, principalmente de animais jovens.
  • Frutos do mar - sardinha, bacalhau, camarão, lagosta, ostra, ovas, caranguejo.
  • Leguminosas - feijão, ervilha, lentilha, soja.
  • Verduras - espinafre, couve-flor, couve.
  • Bebidas gasosas, chocolate, cebola.

ALIMENTOS PERMITIDOS:

  • Cereais - milho (fubá), trigo (pão, macarrão), tapioca.
  • Doces - açúcar e doces.
  • Frutas - todas e sucos.
  • Verduras - restrições somente às citadas.
  • Leite (queijo, manteiga), chá, café.

O tratamento habitual é precário ocorrendo periódicamente "Crises de Gota", aumentando os Tofos mesmo com as restrições alimentares, sendo que os medicamentos usados por longo tempo provocam efeitos colaterais.

Para eliminar as inflamações terminando com as dores preconizamos a IMUNOESTIMULAÇÃO com a VACINA ANTIBRUCÉLICA (detalhes no ítem VACINA ANTIBRUCÉLICA).

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Tenho Gota, o que eu posso comer ?

Doenças como a Gota pioram os sintomas com o predomínio de uma dieta rica em carnes, frutos do mar e alimentos hiper calóricos

A gota, também conhecida como artrite gotosa, é uma das doenças mais registradas na história da Medicina e é caracterizada pelo aumento do ácido úrico no sangue (hiperuricemia), que pode ocorrer devido a uma maior produção ou dificuldade de eliminá-lo pelos rins. O excesso de ácido úrico causa episódios súbitos e graves de dor, sensibilidade, rubor, calor e inchaço das articulações.

Esse aumento pode ser causado por fatores genéticos associados a excessos na alimentação e desencadeados pela ingestão de álcool. Outro vilão para os portadores de gota são os remédios diuréticos, comumente usados por pessoas hipertensas e dentro de fórmulas de emagrecer contribuem para os níveis de ácido úrico. Estudos recentes comprovam que mulheres hipertensas e que usam diuréticos têm a mesma probabilidade do que os homens de desenvolver a doença. Existe também uma grande associação da doença a níveis altos de colesterol e triglicérides. 

O excesso de ácido úrico circulante se transforma em minúsculos cristais em formato de agulha, que se depositam nas articulações causando inflamação e dor interna. Geralmente na fase aguda a gota se manifesta com crises articulares, muito dolorosas, com duração de poucos dias ou semanas.

As principais articulações acometidas são o dedão do pé e tornozelo, mas subseqüentemente também o joelho, cotovelo, punho, dedos das mãos entre outras. A pessoa pode passar por período assintomáticos, de meses ou anos, e posteriormente apresentar crises menos intensas, cronificando a doença.

Vale lembrar que os cristais de ácido úrico também podem depositar-se nos rins cálculos renais, insuficiência renal e aumento da pressão arterial, ou na pele onde formam caroços salientes (tofos gotosos), sobretudo nas orelhas e dedos das mãos e dos pés.

A ocorrência da gota é mais freqüente no homem de meia idade, com peso acima do normal, geralmente com histórico familiar da doença. É rara em mulheres antes da menopausa. 

O ácido úrico é um subproduto de vários processos que ocorrem no organismo, também é formado após a ingestão de alimentos ricos e purina, como as carnes vermelhas, anchovas, vísceras, espinafre, aspargos, lentilhas e outras leguminosas, chocolate, cerveja e vinho tinto.

“A dor provocada pela gota é tão intensa que o paciente sequer suporta o contato dos lençóis com a região afetada”, afirma Dra. Evelin Goldenberg. Em casos mais agressivos, os portadores podem desenvolver cálculos renais. Outra característica da doença é a formação de tofos, que são nódulos intra-articulares e subcutâneos, resultantes do acúmulo de cristais nos tecidos. 

Os tofos afetam principalmente o dedão do pé. Mas joelhos, tornozelos, punhos, pés e dedos das mãos também podem ser afetados. Apesar de serem indolores, os tofos podem causar limitação e destruição articular, além de deformidades graves.

Tratamento:
O tratamento da artrite gotosa costuma ser feito com drogas antiinflamatórias e com medicamentos para reduzir a produção de ácido úrico pelo organismo ou aumentar sua excreção. Há novas dragas para o seu tratamento, entre elas Febuxostast que diminui a síntese de ácido úrico no organismo e tem como vantagens o fato de ser menos tóxico e mais eficaz que os medicamentos já existentes, além de não precisar de um ajuste de dosagem para pacientes com problemas renais.

Com esses medicamentos e hábitos alimentares equilibrados, é possível controlar a gota. “Mas se o paciente não seguir corretamente o tratamento, as crises tornam-se crônicas, provocando lesões nas articulações. Além disso, a doença pode evoluir para um quadro de insuficiência renal há estudos que a vitamina C pode ajudar no controle”, alerta a reumatologista.

De acordo com a Dra. Evelin Goldenberg, algumas recomendações fundamentais para os casos de gota, os pacientes devem beber no mínimo oito copos de água por dia, para diluir a urina e reduzir os níveis de ácido úrico e formato de cálculos, além de evitar o consumo exagerado de álcool e reduzir o peso corporal, seguindo uma dieta alimentar adequada. Vale lembrar que os desgastes físicos e emocionais também podem provocar um acesso de gota.

Alimentação para pacientes com Gota:
· Pode-se comer todo tipo de alimento, mas sempre com moderação. Se o paciente tiver cálculos renais, será preciso limitar ou evitar alguns alimentos que aumentam os níveis de ácido úrico, como, peixes, crustáceos, aves domésticas e carnes, miúdos e legumes como soja, feijão e ervilha;

· Não é proibido tomar chá ou café, mas deve-se limitar a quantidade de álcool (cerveja e vodka são os piores; o vinho chega a ser controverso se houver o consumo de um copo ao dia não trás benefícios);

· Tomar líquidos não-alcoólicos é muito importante para eliminar o excesso de ácido úrico do organismo. A recomendação é de 10 e 12 copos de 250ml por dia.

Evite:
Certos alimentos podem aumentar os níveis de ácido úrico. Para balancear sua dieta, consulte o nutricionista. Pode ser necessário reduzir as quantidades ingeridas dos seguintes alimentos:

• Sardinhas, anchovas e frutos do mar 
• Aves domésticas e carnes
• Miúdos (rim, fígado)
• Legumes (feijão, soja, ervilha)