terça-feira, 23 de novembro de 2010

Acido do Úrico

As mulheres que consomem muitas bebidas ricas em frutose, como refrigerantes e sucos de laranja, apresentam um risco elevado de desenvolver gota. Os resultados do estudo foram apresentados por reumatologistas da University of British Columbia, durante a Reunião Científica Anual do Colégio Americano de Reumatologia, evento que reuniu especialistas de todo o mundo em Atlanta, EUA.

Segundo o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo), a gota é causada pelo aumento da concentração sangüínea de ácido úrico, que dá origem a episódios recorrentes de artrite, mediada pela deposição de cristais desse ácido nas articulações. Durante 22 anos, os pesquisadores canadenses acompanharam um grupo de 78.906 mulheres, participantes do Nurses’ Health Study. Neste grupo, 778 casos de gota foram confirmados em mulheres.

— Do ponto de vista de saúde pública, o estudo nos alerta sobre um hábito alimentar muito prejudicial nos dias de hoje: o consumo exagerado de refrigerantes com açúcar. Segundo os pesquisadores, é possível que este aumento do consumo de refrigerantes tenha contribuído, em parte, para a duplicação dos casos de gota na nossa sociedade — afirma.

O aparecimento da doença está diretamente relacionado ao consumo de refrigerantes e outras bebidas com alto teor de frutose, como o suco de laranja. As participantes do estudo que consumiram um refrigerante com açúcar por dia foram comparadas com aquelas que consumiam a bebida apenas uma vez por por mês.

No primeiro grupo, foi encontrado um risco 1,7% maior de desenvolver gota. Aquelas que consumiam duas ou mais latas de refrigerante por dia apresentavam um risco 2,4% maior.

Em relação ao consumo de suco de laranja, as participantes que consumiram um copo de suco de laranja por dia apresentavam um risco 1,4% maior de desenvolver gota e aquelas que consumiam dois ou mais copos do suco, por dia, tinham um risco 2,4% maior.

— As novas descobertas indicam que a ligação entre bebidas ricas em frutose e o risco de gota é comparável às bebidas alcoólicas, que são causas conhecidas do surgimento da doença. Como conclusão, para prevenir e tratar a doença é preciso estar atento ao estilo de vida do paciente — diz.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

GOTA - Acido Urico - o que pode

Hiperuricemia é um distúrbio metabólico das purinas, no qual aparece excesso de ácido úrico no sangue e estes são depositados nas pequenas articulações, cuja doença é chamada Gota. Esta deposição pode causar destruição dos tecidos articulares levando à artrite crônica.

Com a progressão da doença os sintomas ocorrem mais freqüentemente e de modo mais prolongado. Uma lesão trivial ou um exercício além do habitual pode desencadear os episódios de inchaço e dor nas articulações ,e surgem questões com as crises, relacionados aos excessos de alimentação, bebida ou exercício.

A obesidade geralmente, está associada a este distúrbio. O jejum ou uma dieta pobre em carboidratos, pode também, precipitar uma crise.

Uma vez que o metabolismo das purinas está alterado, recomenda-se evitar os alimentos extremamente ricos nesta substância, afim de evitar estresse metabólico e auxiliar o tratamento mesmo com a necessidade de medicação.

Os alimentos permitidos são :

  • Cereais e derivados
  • Leite e derivados
  • Vegetais exceto aspargos, cogumelos, ervilhas, espinafre, feijões e lentilhas que devem ser usados com moderação (1 porção - 1/2 xícara) por dia ou 5 dias na semana (dependendo da condição)
  • Frutas
  • Manteiga ou margarina
  • Pão branco, biscoitos
  • Café, chá, chocolate
  • Sobremesas gelatinosas, sorvete
  • Condimentos

Os alimentos que devem ser consumidos moderadamente são :

  • Peixes (1 porção semanal )
  • Aves (1 porção pequena de aproximadamente 80 gramas a cada dia)
  • Carne de boi (1 porção pequena de aproximadamente 80 gramas a cada dia)
  • Ovo ( 3 unidades semanais )
  • Leguminosas ( grãos de feijões , 1/ xícara diária )

Os alimentos terminantemente proibidos são :

  • Caldo de carne em tabletes
  • Consomé
  • Anchova, Mexilhões, Sardinhas
  • Coração, Rins, Fígado
  • Peru
  • Alimentos fermentados
  • Bebida alcóolica, principalmente cerveja
  • Molho de tomate

sábado, 24 de julho de 2010

Colchicina - Remédio para Gota

A colchicina, embora esteja associada a uma freqüência alta de efeitos tóxicos, é particularmente eficaz na gota, talvez em virtude do seu efeito sobre a motilidade dos granulócitos.

Trata-se de um agente antiinflamatório único porque é muito eficaz apenas na artrite gotosa. Esse medicamento proporciona alívio rápido das crises agudas de gota e é um agente profilático útil para essas crises.

O efeito antiinflamatório da colchicina na artrite gotosa aguda é relativemente seletivo para esta doença e é eficaz apenas em alguns casos nos outros tipos de artrite.

A colchicina é um agente anti-mitótico utilizado amplamente como substância experimental para estudar a divisão e a função celulares. Ela não influencia a excreção renal de ácido úrico ou a sua concentração no sangue. Em virtude de se ligar à tubulina, a colchicina interfere com a função dos fusos mitóticos e causa a despolimerização e desaparecimento dos microtúbulos fibrilares dos granulócitos e outras células móveis, fazendo com que a migração dos granulócitos para a região inflamada seja inibida e haja redução das atividades metabólica e fagocitária dessas células. Isso reduz a liberação do ácido láctico e de enzimas pró-inflamatórias, que ocorre durante a fagocitose, rompendo o ciclo que resulta na resposta inflamatória.

Os neutrófilos expostos aos cristais de urato os ingerem e produzem uma glicoproteína que pode ser o agente etiológico da artrite gotosa aguda. Quando injetada nas articulações, essa substância produz artrite profunda que, sob o ponto de vista histológico, não se iferencia daquela causada pela injeção direta dos cristais de urato. A colchicina parece impedir a produção dessa glicoproteína pelos leucócitos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Segurar Xixi faz mal, acumula ácido úrico

Sim. Ao fazê-lo você pode aumentar o risco de infecção urinária, pois leva a uma maior concentração de resíduos, como uréia, cloreto de sódio (sal) e ácido úrico, que se tornam tóxicos após muito tempo retidos no organismo.

Esse quadro propicia a proliferação de bactérias no aparelho urinário, entre elas a Escherichia coli, responsável por doenças como infecção nos rins. Além disso, segurar o xixi pode provocar dilatação dos rins.
Manter-se bem hidratado também ajuda a evitar problemas. Para a pessoa saber se está saudável basta observar a cor da urina; se estiver amarela clara, indica que está bem hidratada.

A mulher é mesmo mais vulnerável às doenças do trato urinário, já que o comprimento da uretra, ligação entre a bexiga e o canal urinário, fica entre 12 cm e 15 cm no corpo masculino e 5 cm no feminino.

É por este canal que as bactérias chegam à bexiga, e como se pode notar, a distância nas mulheres é muito menor, o que facilita o acesso.

E sentar em um vaso sanitário público?

Ainda que a chance de se contaminar com alguma bactéria, ao sentar no vaso sanitário usado por outras pessoas, seja pequena – é bom evitá-la. O melhor a fazer é lavar as mãos para não levar as bactérias a outros lugares como maçanetas, descarga, alimentos, e apostar no acessório ou no agachamento.

Farinha de berinjela é a nova aliada na luta contra o ácido úrico

Em um estudo realizado pelo Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro, durante dois meses, 14 mulheres entre 30 e 45 anos que estavam acima do peso foram divididas em dois grupos. O primeiro foi submetido a uma dieta com baixas calorias e suplementação com 14 gramas de farinha de berinjela por dia. O segundo grupo foi submetido à dieta hipocalórica sem suplementação.


De acordo com Glorimar Rosa, coordenadora do Departamento de Nutrição da UFRJ e responsável pela pesquisa, as mulheres do primeiro grupo perderam em média seis quilos e tiveram uma redução significativa da circunferência da cintura. Além disso, elas diminuíram o risco de doenças metabólicas como diabetes tipo dois, e também a concentração de ácido úrico, fatos que não ocorreram no segundo grupo.

- Além de ajudar no emagrecimento, a farinha de berinjela é um suplemento importante para a redução dos fatores de risco cardiovasculares.

A nutricionista Priscila Cardoso Meirelles, especialista em alimentação funcional da Longevid, completa que um dos maiores riscos para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares é o elevado nível de colesterol no sangue. A farinha de berinjela ajuda a controlar este problema.

- O suplemento auxilia, sobretudo, na
redução dos níveis de colesterol LDL do sangue e dos níveis de glicose.Além disso, apresenta leve ação diurética, melhoria do funcionamento intestinal, auxílio nos tratamentos de artrite e reumatismo e redução dos níveis de triglicerídeos do sangue.

Em forma de farinha ou não, a berinjela é um alimento bastante nutritivo. Ela contém vitamina B5 e sais minerais como cálcio, fósforo e ferro. O resultado da pesquisa foi animador e a professora pretende dar início a um trabalho mais amplo, que dure por mais tempo e tenha um número maior de participantes a fim de obter resultados mais promissores.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Consumo diário de tomate ajuda a diminuir colesterol, triglicéridos e ácido úrico


As fortes características antioxidantes do tomate têm fortes reflexos na saúde pública. Esta foi uma das grandes conclusões de um estudo levado a cabo por uma equipa de investigação da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) e que incluiu um ensaio piloto ‘in vivo’.

Durante um mês, alunas das Licenciaturas em Cardiopneumologia e Enfermagem do Instituto Politécnico de Saúde do Norte formaram uma amostra aleatória e experimental, para a ingestão de um tomate por dia. O resultado assinalou que os níveis de triglicéridos e colesterol baixaram de forma significativa, apresentando uma correlação proporcional com a diminuição de peso. Este estudo pioneiro, deverá, agora, ser alargado a nível nacional.

Nesta análise foram consideradas as variações de parâmetros bioquímicos, nomeadamente, níveis séricos de glicose, triglicéridos, colesterol total e ácido úrico, associados aos índices de massa corporal (IMC), como peso, altura, percentagem de gordura e massa muscular.

Mediante os resultados, “prova-se a importância da mentalização social, cultural e económica para o aumento do consumo deste fruto, uma vez que a sua composição rica em agentes antioxidantes promovem o decréscimo de determinadas substância, no sangue, designadas por radicais livres que, em elevadas quantidades, são prejudiciais para a saúde”, defende Ana Vinha, responsável pela investigação que resulta de uma tese de doutoramento desenvolvida no Centro de Investigação em Tecnologias da Saúde do Grupo CESPU.

A investigação divulga também os aspectos mais positivos e negativos de cada tipo e forma de cultivo deste fruto – onde se incluíram as espécies de tomate cereja, chucha, rama e redondo –, produzidos a nível nacional.

A análise teve ainda por objectivo identificar a presença de compostos com acção antioxidante, com a perspectiva de uma melhor utilização deste alimento, do ponto de vista tecnológico e nutricional.

Cada espécie, uma característica

Entre os resultados obtidos, ficou, por exemplo, a saber-se que o tomate redondo é mais rentável para a indústria alimentar na produção de derivados, como polpas, ketchup ou conservas, por ter valores de sólidos solúveis mais concentrados.

O tipo chucha é, em contrapartida, o fruto que apresenta maior riqueza em compostos com acção antioxidante, nomeadamente os compostos fenólicos – ácidos fenólicos e flavonóides e, por isso, com melhores resultados no combate ao envelhecimento celular.

Já a nível microbiológico, o tomate cereja e rama caracterizam-se como os mais seguros, não tendo apresentado contaminação microbiana de nenhum microrganismo estudado (Escherichia coli, mesófilos, coliformes totais, bolores e leveduras).

“Mediante a caracterização fisiológica, bioquímica e microbiológica do tomate, conclui-se que este fruto reúne todas as características necessárias para a promoção da saúde pública, devendo-se incrementar o seu consumo”, alerta Ana Vinha. E acrescenta: “A acção antioxidante destes frutos foi analisada, mostrando que a ingestão do tomate garante uma acção protectora contra os radicais livres que pode atingir os 70 por cento”.