terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Qual o melhor tratamento para a Gota ?
A doença da Gota é uma das doenças mais antigas registradas na história da Medicina.
Trata-se de uma doença crônica, que não é contagiosa, mas que passa pelas gerações de uma mesma família. Estima-se hoje que 2% da população mundial sofra de gota e que entre os doentes, há uma mulher para cada oito homens.
A doença que aparece geralmente após os 35 anos de idade, ocorre devido a um acúmulo de ácido úrico no sangue e isto pode acontecer tanto pela produção excessiva quanto pela eliminação deficiente da substância.
O ácido úrico é uma substância produzida pelo nosso organismo quando da utilização de todas as proteínas que nós comemos na alimentação do dia-a-dia. Numa explicação mais simples, pode-se dizer que quando as moléculas de proteínas dos alimentos são partidas em pedaços dentro do nosso organismo para servir de energia, o que sobra de todo esse processo é o ácido úrico.
É normal que o ácido úrico esteja presente no sangue em quantidades previstas, mas quando ocorre uma produção excessiva ou uma deficiência na sua eliminação pelo rim, a sua concentração no sangue pode aumentar demais atacando principalmente as articulações, provocando a gota úrica, ou os próprios rins, produzindo cálculos renais (pedras nos rins). A hiperuricemia facilita a precipitação de cristais de ácido úrico no sangue, o que resulta em um ataque de gota.
Bebidas alcoólicas, principalmente as fermentadas, e alimentos ricos em purina (ervilhas, feijão, carnes, tomate, frutos do mar etc.) são reconhecidamente uma importante fonte para o aumento do nível de ácido úrico no organismo.
O tratamento do mal da Gota visa à normalização do nível de ácido úrico e, geralmente, é feito à base de anti-inflamatórios e drogas que aumentam a eliminação do ácido úrico pela urina ou que inibem a sua produção pelo organismo. Entretanto, para escolher o tipo de tratamento mais adequado para cada paciente é necessário um acompanhamento médico.
Geralmente uma lesão trivial ou um exercício além do habitual pode desencadear os episódios. A obesidade e dietas pobres em carboidratos também são fatores que podem precipitar uma crise.
O consumo excessivo de álcool é outro fator importante, pois pode provocar acúmulo do ácido úrico nos rins e quando isso ocorre, a doença geralmente está em estágio mais grave.
“É necessário tratar a doença, muitas vezes para o resto da vida” A gota pode levar às doenças conseqüentes da hipertensão, como infarto do miocárdio ou derrames.
Contudo, entre os fatores que desencadeiam a crise, o mais importante é a alimentação.
Uma dieta rica em substâncias denominadas purinas (que fazem parte das proteínas) resulta em um aumento da concentração de ácido úrico no sangue e, portanto, alimentos ricos nessas substâncias devem ser evitados.
Entretanto, a restrição rígida de alimentos contendo purinas geralmente é recomendada no estágio agudo da doença, sendo que durante o estágio intermediário das crises, o tratamento dietético para pacientes que se mantém medicados visa uma dieta normal adequada.
Dicas importantes
- A dieta para pessoa com gota deve ser moderada em proteínas, rica em carboidratos e relativamente pobre em gordura e deve incluir alimentos com baixos teores de purina.- O consumo de gorduras deve ser reduzido, pois o excesso diminui a excreção de ácido úrico.- Evite o consumo de bebidas alcoólicas. O álcool precipita o ácido úrico, facilitando a formação de cristais.- Líquidos como água e sucos devem ser ingeridos à vontade (mais de três litros por dia), o suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso facilita a excreção de ácido úrico e minimiza a possível formação de cálculos.- É preciso lembrar que, fora das crises de dor, exercícios físicos são sempre necessários, mesmo que em pouca quantidade, pois não raro, há excesso de peso e vida sedentária entre as pessoas com gota. E a redução de peso é sempre útil e ajuda a reduzir a hipertrigliceridemia que existe em 75% dos pacientes com gota.- Não fique longos períodos sem se alimentar. Quem fica muito tempo sem comer é candidato em potencial a ter uma taxa elevada de ácido úrico. Isso porque, em jejum, o corpo acaba degradando a proteína muscular como fonte de energia, gerando uréia como um dos seus subprodutos.- Medicamentos, quando receitados, devem ser seguidos por todo o tempo recomendado, pois podem ter efeito incompleto se interrompidos.- Para finalizar, é preciso ter em mente que a gota é uma doença crônica e grave, capaz de provocar muita dor e desconforto se não for tratada com seriedade pelo doente. Por isso, é necessário tratar a doença, muitas vezes para o resto da vida. Portanto, o seu médico poderá lhe orientar nos exames necessários para avaliar o quanto de ácido úrico o seu organismo está formando e excretando e se você está ou não comendo demais alimentos com altos níveis de purinas.
domingo, 30 de novembro de 2008
A gota é uma doença muito grave
A gota (eleveção do ácido úrico) é uma das doenças mais antigas registradas na história da Medicina. Trata-se de uma doença crônica, não contagiosa, mas que passa pelas gerações de uma mesma família. Estima-se hoje que 2% da população mundial sofre de gota e que entre os doentes, há uma mulher para cada oito homens. A doença que aparece geralmente após os 35 anos de idade, ocorre devido a um acúmulo de ácido úrico no sangue e isto pode acontecer tanto pela produção excessiva quanto pela eliminação deficiente da substância úrica.
O ácido úrico é uma substância produzida pelo nosso organismo quando da utilização de todas as proteínas que nós comemos na alimentação do dia-a-dia. Numa explicação mais simplória, pode-se dizer que quando as moléculas de proteínas dos alimentos são partidas em pedaços dentro do nosso organismo para servir de energia, o que sobra de todo esse processo é o ácido úrico. É normal que o ácido úrico esteja presente no sangue em quantidades previstas, mas quando ocorre uma produção excessiva ou uma deficiência na sua eliminação pelo rim, a sua concentração no sangue pode aumentar demais atacando principalmente as articulações, provocando a gota úrica, ou os próprios rins, produzindo cálculos renais (pedras nos rins).
Os valores considerados normais de ácido úrico no sangue são:
Homens adultos = 3,4 - 7,0mg/dL
Mulheres adultas = 2,4 - 6,0mg/dL
A progressão da doença
Nas articulações, o começo de tudo é uma dor forte, geralmente no dedo maior de um dos pés. A articulação do pé, por ser naturalmente desprotegida é geralmente a primeira a ser atingida pela gota. A dor é aguda e súbita e a região onde a crise acontece fica vermelha e muito inchada. Os sintomas da primeira manifestação da doença duram entre três e quatro dias e se a pessoa não procura ajuda, essa primeira manifestação passa por um tempo.
Entretanto, se não for feito um tratamento devido desde a primeira manifestação da gota, as crises continuam e podem atingir outras articulações como as do joelho, do cotovelo, mãos e ombros com as mesmas características: vermelhidão local e inchaço. É a artrite gotosa, que irá piorar se o doente não fizer dieta, repouso e usar medicamentos adequados.
Outra manifestação característica da gota é a formação de tofos sobre as articulações, que são como caroços cheios de substância branca dentro, que às vezes vazam durante as crises de gota sucessivas.
A chamada gota crônica é o estágio mais sério da doença, pois as complicações já se instalaram em outros órgãos do corpo, além das articulações. Neste caso, podem surgir por exemplo deformidades e defeitos irreversíveis nas articulações.
É importante também lembrar que a primeira manifestação da doença pode ser outra. Ou seja, a formação de cálculos renais, pedras nos rins que se formam uma após a outra, mesmo que sejam eliminadas.
As causas da crise e o tratamento
Geralmente uma lesão trivial ou um exercício além do habitual pode desencadear os episódios. A obesidade e dietas pobres em carboidratos também são fatores que podem precipitar uma crise.
O consumo excessivo de álcool é outro fator importante pois pode provocar acúmulo do ácido úrico nos rins e quando isso ocorre, a doença geralmente está em estágio mais grave. A cada inflamação, o rim cicatriza e se retrai. Essa retração deixa as artérias mais estreitas e com isso o sangue tem mais dificuldade de passar. Quando isso ocorre, o corpo, numa tentativa de resolver o estreitamento arterial, secreta uma substância chamada angiotensina que aumenta a pressão sangüínea.
Entretanto, essa hipertensão não acontece apenas no rim, mas em todo o organismo. Assim, a gota pode levar às doenças conseqüentes da hipertensão, como infarto do miocárdio ou derrames.
Contudo, entre os fatores que desencadeiam a crise, o mais importante é a alimentação. Uma dieta rica em substâncias denominadas purinas (que fazem parte das proteínas) resulta em um aumento da concentração de ácido úrico no sangue e, portanto, alimentos ricos nessas substâncias devem ser evitados. Entretanto, a restrição rígida de alimentos contendo purinas geralmente é recomendada no estágio agudo da doença, sendo que durante o estágio intermediário das crises, o tratamento dietético para pacientes que se mantém medicados visa uma dieta normal adequada. A seguir, veja quais são os alimentos com teor alto, médio e baixo em purinas.
Alimentos com alto teor de purinas/consumo deve ser evitado
- Carnes como vitela, bacon, cabrito, carneiro ou ovelha, embutidos
- Miúdos como fígado, coração, língua, rim e miolos
- Peixes e frutos do mar como sardinha, salmão, truta, bacalhau, arenque, anchova, ovas de peixe, mexilhão, marisco
- Aves como galeto, peru, pombo e ganso
- Bebidas alcoólicas de todos os tipos
- Caldo de carnes e molhos prontos
- Fermento de pães
Alimentos com médio teor de purinas/consumo moderado
- Carnes de vaca, frango, porco, coelho e presunto
- Peixes e frutos do mar não citados acima, bem como camarão, ostra, lagosta, caranguejo
- Leguminosas como feijão (exceto feijão adzuki), soja, grão de bico, ervilha e lentilha, aspargo, cogumelos, couve-flor e espinafre
- Cereais integrais como arroz integral, trigo em grão, centeio e aveia
- Oleaginosas como côco, nozes, amendoim, castanhas, pistache, avelã
Alimentos com baixo teor de purinas/consumo permitido
- Leite, chá, café, chocolate, queijos magros, ovos cozidos, manteiga e margarina
- Cereais e farináceos como pão, macarrão, sagu, fubá, mandioca, araruta, arroz branco e milho
- Vegetais como couve, repolho alface, acelga, agrião, radiche
- Doces e frutas de todos os tipos, incluindo todos os sucos
Dicas importantes
- A dieta para pessoa com gota deve ser moderada em proteínas, rica em carboidratos e relativamente pobre em gordura e deve incluir alimentos com baixos teores de purina.
- O consumo de gorduras deve ser reduzido pois o excesso diminui a excreção de ácido úrico.
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas. O álcool precipita o ácido úrico, facilitando a formação de cristais.
- Líquidos como água e sucos devem ser ingeridos à vontade (mais de três litros por dia), o suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso facilita a excreção de ácido úrico e minimiza a possível formação de cálculos.
- É preciso lembrar que, fora das crises de dor, exercícios físicos são sempre necessários, mesmo que em pouca quantidade, pois não raro, há excesso de peso e vida sedentária entre as pessoas com gota. E a redução de peso é sempre útil e ajuda a reduzir a hipertrigliceridemia que existe em 75% dos pacientes com gota.
- Não fique longos períodos sem se alimentar. Quem fica muito tempo sem comer é candidato em potencial a ter uma taxa elevada de ácido úrico. Isso porque, em jejum, o corpo acaba degradando a proteína muscular como fonte de energia, gerando uréia como um dos seus subprodutos.
- Medicamentos, quando receitados, devem ser seguidos por todo o tempo recomendado, pois podem ter efeito incompleto se interrompidos.
- Para finalizar, é preciso ter em mente que a gota é uma doença crônica e grave, capaz de provocar muita dor e desconforto se não for tratada com seriedade pelo doente . Por isso, é necessário tratar a doença, muitas vezes para o resto da vida. Portanto, o seu médico poderá lhe orientar nos exames necessários para avaliar o quanto de ácido úrico o seu organismo está formando e excretando e se você está ou não comendo demais alimentos com altos níveis de purinas.
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domingo, 16 de novembro de 2008
Estudo indica fármacos sem efeitos colaterais contra Gota
O químico Saulo Luís da Silva informa que a droga mais usada contra a gota, que acomete perto de 2% da população mundial, é o allopurinol. Ocorre que o medicamento pode causar severas reações alérgicas, dentro de um conjunto de aspectos fisiológicos que se denominou Síndrome da Intolerância ao Allopurinol (SAI). Entre outros efeitos, a SAI se caracteriza por febres, comprometimento renal e hepático, lesões eritematosas (a vermelhidão na pele), e estuda-se ainda sua influência o processo da catarata. “É importante descobrir novas drogas ou derivados para evitar tantos efeitos maléficos em pacientes que dependem do allopurinol, sem no entanto diminuir a eficiência no tratamento da doença”, afirma o pesquisador.
Saulo da Silva procura fazer sua parte. Ele realizou a modelagem molecular de derivados de fenilpirazóides e flavonóides, que nos testes mostraram resultados animadores quanto à eficácia destes compostos na inibição da enzima xantina oxidase (XO), uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da gota. Ambas as classes de compostos, aparentemente, atuam sem produzir aqueles danos severos – o que precisa ser comprovado em testes complementares. A tese de doutorado, defendida no Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, foi orientada pelo professor Sérgio Marangoni. “A xantina oxidase é a enzima que produz ácido úrico, a partir de um substrato chamado hipoxantina. A ação do allopurinol está em ocupar o lugar da hipoxantina no sítio ativo da enzima, interrompendo a produção de uratos (forma fisiológica do ácido úrico) e também, indiretamente, de radicais livres”, simplifica.
Encontrar mecanismos moleculares semelhantes em fenilpirazóides e flavonóides foi o objetivo de Saulo da Silva. Para que compreendamos melhor seu trabalho, o pesquisador explica que, quando os alvos são enzimas que causam doenças ou mal-estar como a xantina oxidase, procura-se localizar um ponto de ação para alguma substância que iniba esta atividade, evitando o acesso do substrato ou ainda alterando a estrutura da enzima e impedindo a ligação do mesmo. “A técnica de modelagem molecular é usada para o desenho racional de drogas. Estudamos aspectos estruturais e energéticos da molécula: ângulos e distâncias entre átomos, eletronegatividade, calores de hidratação e formação, volume e área, dentre vários outros. A modelagem, em resumo, mostra as propriedades de uma molécula que devem ser salientadas ou suprimidas para aumentar sua ação como fármaco”, ilustra.
Sem a modelagem molecular, observa o químico, o processo de produção de um medicamento torna-se mais lento e dispendioso, além de depender da sensibilidade do pesquisador, quando não da sorte para se encontrar uma modificação estrutural interessante. “A utilização desta técnica associada com métodos estatísticos, os chamados métodos quimiométricos, permite ao químico sintético indicar as moléculas com maior probabilidade de apresentar bons resultados e descartar aquelas que provavelmente não teriam efeitos importantes. A indústria farmacêutica mantém grandes grupos de pesquisas que utilizam o desenho racional de drogas, com intuito de otimizar o processo de descoberta de novas moléculas farmacologicamente ativas, reduzindo assim os custos das pesquisas”, acrescenta.
Estratégia – Os derivados fenilpirazólicos avaliados por Saulo da Silva são sintéticos, ao passo que os flavonóides encontram-se em quantidades apreciáveis nas plantas, alimentícias ou não. “Como os flavonóides fazem parte da nossa dieta diária, muitos pesquisadores se dedicam a entender melhor suas ações biológicas e seus possíveis efeitos farmacológicos. Além da capacidade de inibir a xantina oxidase, também foram relatados importantes efeitos antioxidativos, antitumorais e antiulcerogênicos”, lembra o químico.
Para a análise, Saulo da Silva utilizou dois métodos. No primeiro, mais tradicional, as moléculas foram desenhadas e otimizadas no vácuo. No segundo, uma nova forma de abordagem estrutural de inibidores enzimáticos não-protéicos, as moléculas foram otimizadas estruturalmente dentro do campo de força criado pelo cristal da enzima. “As diferenças entre os métodos, principalmente as energéticas, não foram significativas. Mas o segundo método resultou em uma análise estrutural mais interessante, pois aproxima o inibidor de sua melhor conformação de interação com a enzima”, explica.
De acordo com o pesquisador, a mesma estratégia utilizada para desenhar o allopurinol pode servir para evitar possíveis efeitos colaterais de outros fármacos quiomioterápicos derivados das bases purinas, a exemplo dos utilizados no aciclovir.
Amenize sua GOTA com uma boa alimentação
Alguns autores consideram a dieta pouco importante, porém é observação comum, determinados alimentos desencadearem crise da GOTA. É conveniente estabelecer controle alimentar quando o ácido úrico no sangue mais de 7,0 mg % para evitar a hipertensão e cálculos renais.
Quanto maior a quantidade de proteína ingerida, maior teor de purinas que participam da estrutura da Nucleotides, que sob a ação de nucleases, forma a Adenina e a Guanina, ambas produzindo a Xantina que resultará direta ou indiretamente em ácido úrico, conforme esquema:
A carne de animais jovens possui Nucleotides que facilita a formação do ácido úrico.
É indicado beber no mínimo 2 litros diários, principalmente de suco de frutas, evitando-se toda bebida gasosa (refrigerantes, cerveja e até água gasosa), porque contém Gás Carbônico que entra na formação da estrutura de bases nitrogenadas purínicas podendo desencadear as crises.
Para diminuir ou manter a taxa de ácido úrico aconselha-se o seguinte regime:
ALIMENTOS QUE DEVEM SER SUPRIMIDOS:
- Miúdos - fígado, língua, miolo, etc.
- Carnes - vaca, porco, peru, principalmente de animais jovens.
- Frutos do mar - sardinha, bacalhau, camarão, lagosta, ostra, ovas, caranguejo.
- Leguminosas - feijão, ervilha, lentilha, soja.
- Verduras - espinafre, couve-flor, couve.
- Bebidas gasosas, chocolate, cebola.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
- Cereais - milho (fubá), trigo (pão, macarrão), tapioca.
- Doces - açúcar e doces.
- Frutas - todas e sucos.
- Verduras - restrições somente às citadas.
- Leite (queijo, manteiga), chá, café.
O tratamento habitual é precário ocorrendo periódicamente "Crises de Gota", aumentando os Tofos mesmo com as restrições alimentares, sendo que os medicamentos usados por longo tempo provocam efeitos colaterais.
Para eliminar as inflamações terminando com as dores preconizamos a IMUNOESTIMULAÇÃO com a VACINA ANTIBRUCÉLICA (detalhes no ítem VACINA ANTIBRUCÉLICA).
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Tenho Gota, o que eu posso comer ?
A gota, também conhecida como artrite gotosa, é uma das doenças mais registradas na história da Medicina e é caracterizada pelo aumento do ácido úrico no sangue (hiperuricemia), que pode ocorrer devido a uma maior produção ou dificuldade de eliminá-lo pelos rins. O excesso de ácido úrico causa episódios súbitos e graves de dor, sensibilidade, rubor, calor e inchaço das articulações.
Esse aumento pode ser causado por fatores genéticos associados a excessos na alimentação e desencadeados pela ingestão de álcool. Outro vilão para os portadores de gota são os remédios diuréticos, comumente usados por pessoas hipertensas e dentro de fórmulas de emagrecer contribuem para os níveis de ácido úrico. Estudos recentes comprovam que mulheres hipertensas e que usam diuréticos têm a mesma probabilidade do que os homens de desenvolver a doença. Existe também uma grande associação da doença a níveis altos de colesterol e triglicérides.
O excesso de ácido úrico circulante se transforma em minúsculos cristais em formato de agulha, que se depositam nas articulações causando inflamação e dor interna. Geralmente na fase aguda a gota se manifesta com crises articulares, muito dolorosas, com duração de poucos dias ou semanas.
As principais articulações acometidas são o dedão do pé e tornozelo, mas subseqüentemente também o joelho, cotovelo, punho, dedos das mãos entre outras. A pessoa pode passar por período assintomáticos, de meses ou anos, e posteriormente apresentar crises menos intensas, cronificando a doença.
Vale lembrar que os cristais de ácido úrico também podem depositar-se nos rins cálculos renais, insuficiência renal e aumento da pressão arterial, ou na pele onde formam caroços salientes (tofos gotosos), sobretudo nas orelhas e dedos das mãos e dos pés.
A ocorrência da gota é mais freqüente no homem de meia idade, com peso acima do normal, geralmente com histórico familiar da doença. É rara em mulheres antes da menopausa.
O ácido úrico é um subproduto de vários processos que ocorrem no organismo, também é formado após a ingestão de alimentos ricos e purina, como as carnes vermelhas, anchovas, vísceras, espinafre, aspargos, lentilhas e outras leguminosas, chocolate, cerveja e vinho tinto.
“A dor provocada pela gota é tão intensa que o paciente sequer suporta o contato dos lençóis com a região afetada”, afirma Dra. Evelin Goldenberg. Em casos mais agressivos, os portadores podem desenvolver cálculos renais. Outra característica da doença é a formação de tofos, que são nódulos intra-articulares e subcutâneos, resultantes do acúmulo de cristais nos tecidos.
Os tofos afetam principalmente o dedão do pé. Mas joelhos, tornozelos, punhos, pés e dedos das mãos também podem ser afetados. Apesar de serem indolores, os tofos podem causar limitação e destruição articular, além de deformidades graves.
Tratamento:
O tratamento da artrite gotosa costuma ser feito com drogas antiinflamatórias e com medicamentos para reduzir a produção de ácido úrico pelo organismo ou aumentar sua excreção. Há novas dragas para o seu tratamento, entre elas Febuxostast que diminui a síntese de ácido úrico no organismo e tem como vantagens o fato de ser menos tóxico e mais eficaz que os medicamentos já existentes, além de não precisar de um ajuste de dosagem para pacientes com problemas renais.
Com esses medicamentos e hábitos alimentares equilibrados, é possível controlar a gota. “Mas se o paciente não seguir corretamente o tratamento, as crises tornam-se crônicas, provocando lesões nas articulações. Além disso, a doença pode evoluir para um quadro de insuficiência renal há estudos que a vitamina C pode ajudar no controle”, alerta a reumatologista.
De acordo com a Dra. Evelin Goldenberg, algumas recomendações fundamentais para os casos de gota, os pacientes devem beber no mínimo oito copos de água por dia, para diluir a urina e reduzir os níveis de ácido úrico e formato de cálculos, além de evitar o consumo exagerado de álcool e reduzir o peso corporal, seguindo uma dieta alimentar adequada. Vale lembrar que os desgastes físicos e emocionais também podem provocar um acesso de gota.
Alimentação para pacientes com Gota:
· Pode-se comer todo tipo de alimento, mas sempre com moderação. Se o paciente tiver cálculos renais, será preciso limitar ou evitar alguns alimentos que aumentam os níveis de ácido úrico, como, peixes, crustáceos, aves domésticas e carnes, miúdos e legumes como soja, feijão e ervilha;
· Não é proibido tomar chá ou café, mas deve-se limitar a quantidade de álcool (cerveja e vodka são os piores; o vinho chega a ser controverso se houver o consumo de um copo ao dia não trás benefícios);
· Tomar líquidos não-alcoólicos é muito importante para eliminar o excesso de ácido úrico do organismo. A recomendação é de 10 e 12 copos de 250ml por dia.
Evite:
Certos alimentos podem aumentar os níveis de ácido úrico. Para balancear sua dieta, consulte o nutricionista. Pode ser necessário reduzir as quantidades ingeridas dos seguintes alimentos:
• Sardinhas, anchovas e frutos do mar
• Aves domésticas e carnes
• Miúdos (rim, fígado)
• Legumes (feijão, soja, ervilha)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Tratamento naturopático para gota e ácido úrico
Relacionada a fatores hereditários – em alguns casos, doença familiar –, alimentares e individuais, a gota é ocasionada pela elevação da concentração de ácido úrico (produto final do metabolismo das purinas orgânicas e alimentares) e derivados (uratos) no sangue e pelo seu depósito nas articulações e ao seu redor, na forma de cristais de monourato de sódio, que originam grumos inflamatórios, o que favorece o desenvolvimento da artrite gotosa. A gonartrose (artrose do joelho) é um bom exemplo desse problema.
O fato de uma pessoa apresentar níveis elevados de ácido úrico no sangue não implica que a mesma seja portadora de gota. No sangue, o ácido úrico se interage com o sódio, dando origem ao urato sódico. Os cristais de monourato de sódio podem depositar-se na membrana sinovial (fina membrana que umedece, nutre e forra o interior das cápsulas das articulações móveis), nas cartilagens, nas articulações, nas estruturas periarticulares, nos ossos, nos tecidos subcutâneos, nos tendões, nos rins e em outros tecidos do corpo, causando inflamações e danos.
Entre as doenças crônicas e as metabólicas, a gota é uma das mais controláveis, porém podem ocorrer crises esporádicas com intervalos agudos variáveis e imprevisíveis, principalmente, quando o problema não é tratado de forma adequada e efetiva. Crises muito freqüentes podem vir a causar lesões e alterações nos ossos e nas cartilagens das articulações.
A concentração normal de ácido úrico no sangue é de até 7,0 mg/100 ml. Diariamente, cerca de 200 a 600 mg de ácido úrico são excretados na urina de um adulto. Isso corresponde a 2/3 da quantidade produzida pelo organismo, sendo o restante excretado na bile e no trato gastrintestinal. Quase todo ácido úrico no sangue é filtrado pelos rins (apenas uma pequena quantidade ligada à proteína não é filtrada), mas 80% são reabsorvidos após a filtragem.
Cada país tem suas peculiaridades; dependendo, portanto, disso, até 18% da população poderão apresentar ácido úrico acima do limite citado. Mas somente cerca de 20% das pessoas com excesso de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) desenvolverão a gota.
Gota é mais comum no homem
A gota é uma doença mais freqüente no sexo masculino (95% dos casos), em geral manifesta-se entre os 30 e 50 anos. As mulheres tornam-se mais propensas a sofrerem desse mal durante a menopausa. É raro o diagnóstico em homens e mulheres jovens. Existe um ditado popular bem humorado: “Antes dos 50 é gostoso, depois, é gotoso”.
Uma pessoa pode conviver com ácido úrico elevado durante 20 a 30 anos sem que apareçam os primeiros sintomas de gota.
Alterações dos níveis de ácido úrico no sangue podem causar: cálculo renal (sua incidência encontra-se aumentada em pacientes com gota primária que excretem mais de 700 mg/dia de ácido úrico), gota, artrite úrica, insuficiência renal aguda e/ou crônica (cerca 90% dos portadores de gota sofrem de certo grau de disfunção renal), hipertensão arterial etc.
A gota e a hiperuricemia (aumento acima do normal de ácido úrico no sangue) encontram-se associadas a certas doenças subjacentes: obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus, nefropatia, hipertiroidismo, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e arteriosclerose.
Na maioria das vezes, a gota manifesta-se numa crise aguda de artrite; é muito comum a 1ª articulação do dedo grande do pé ser afetada (cerca de 50% dos casos), posteriormente, o tornozelo, o calcanhar e o dorso do pé. A região afetada torna-se tão sensível que qualquer pressão, mesmo a do vestuário e as das roupas de cama, pode tornar-se insuportável. Após a fase aguda, o paciente pode ficar assintomático durante semanas, meses ou até anos.
O surgimento de “tofos” – saliências ou depósitos sob a pele de cristais de uratos (matéria branca) nas articulações, orelhas e cotovelos, pés e mãos – é sinal de gota. A ocorrência disso indica que a doença gotosa não foi tratada devidamente. A região afetada pelo tofo fica edemaciada pela irritação da membrana sinovial e dos tecidos subcutâneos adjacentes. Na ausência de tofos, o diagnóstico da gota pode ser feito por meio de exame de sangue (dosagem de ácido úrico) e radiológico (raio X).
A etiologia (causa) mais freqüente é a ausência congênita de um mecanismo enzimático responsável pela excreção de ácido úrico pelos rins. Assim, como há uma deficiência em sua eliminação, a concentração de ácido úrico no sangue aumenta. Uma outra causa, menos comum, é um defeito enzimático que ocasiona um excesso de produção de ácido úrico. No último caso, os rins, mesmo funcionando adequadamente, não conseguem eliminar todo o excesso de ácido úrico que se acumula no sangue.
A concentração de ácido úrico pode ser determinada mediante o exame clínico de urina, colhida num período de 24 horas. Confirmada a hiperuricemia, devem-se investigar outras etiologias menos comuns, como a policitemia vera (aumento anormal de glóbulos vermelhos no sangue) e a psoríase.
Alguns medicamentos alopáticos podem diminuir a excreção de ácido úrico pelos rins: diuréticos, ácido acetil-salicílico (aspirina), etc.
A crise de gota pode reaparecer por falta de medidas controladoras e preventivas, pela ingestão de alimentos ricos em purina e ácido úrico e a de bebidas alcoólicas, que muito contribui para aumentar significativamente os níveis de ácido úrico no sangue e reduzir a sua excreção, como para aumentar a produção de lactato (substância resultante da oxidação do etanol), o que sobrecarrega e prejudica a função renal. O álcool é um fator precipitante das crises agudas de gota, e a eliminação de seu consumo torna-se necessária. É preciso adotar-se uma dieta saudável, mais alcalina e vegetariana para se evitar a concentração de compostos ácidos, pois esses contribuem para agravar a gota.
Terapêutica
Sob orientação, acompanhamento e prescrição terapêuticas, o tratamento naturopático envolve:
(1). Repouso – das regiões afetadas, durante a fase aguda, até sua normalização.
(2). Medidas dietéticas – O consumo abundante e regular de água, além de hidratar o organismo, torna a urina mais diluída, o que favorece a excreção de ácido úrico e reduz o risco de formação de cálculos renais. Devem ser evitados: carboidratos refinados (açúcares e amidos); frituras e gorduras saturadas; carnes em geral (bovina, suína, peixes e aves); miúdos (fígado, coração, língua e rins); frutos do mar e peixes pequenos (sardinhas, arenque, anchova, mexilhão, cavalinha, camarão e ovas de peixes); queijos; ovos; chocolate; leguminosas (feijão, grão de bico, ervilha, lentilha, grãos integrais; tomate com sementes; caldos e ensopados (o ácido úrico é muito hidrossolúvel, quando qualquer tipo de carne é cozido em água, ele se dilui); levedura (levedura de cerveja e do pão); café e chá; alimentos com níveis moderados de proteínas: espinafre, aspargo e cogumelo.
(3). Remédios botânicos – devem ser prescritos de acordo com os sintomas e sinais de cada paciente – Harpagophytum procumbens (Unha-do-diabo): antiinflamatório e analgésico, amplamente utilizado no combate da artrite, gota e reumatismo, reduz o ácido úrico; Echinodorus macrophyllus (Chapéu-de-couro): antiinflamatório, depurativo do sangue, diurético, auxilia no combate da artrite, do reumatismo, das afecções renais e das vias urinárias; Bowdichia virgilioides (Batata-de-sucupira): depurativo do sangue, antigotoso e anti-reumático; Banisteria argyrophilla (Cipó prata): antiinflamatório, diurético, indicado no combate das afecções renais e do ácido úrico; Leonotis nepetaefolia (Cordão-de-frade): tônico, combate dores artríticas e auxilia na eliminação do ácido úrico; Smilax japecanga (Japecanga): anti-reumático, depurativo e diurético; Barosma betulina (Buchu): diurético, combate excesso de ácido úrico, anti-séptico, tônico renal e antilítico (dissolve cálculos renais); Uncaria tomentosa (Unha-de-gato): antiinflamatório, combate artrite reumatóide, melhora as defesas imunológicas, antialérgico e cicatrizante.
(4). Suplementação nutricional – devem ser evitadas altas doses acima de 50 mg/dia de niacina e excessos de Vitamina A, que podem agravar as crises de gota. Devem ser indicados: Ácido fólico (inibe a xantina oxidase, necessária à síntese de ácido úrico); Ácido pantotênico; Betacaroteno; Vitamina C (aumenta a excreção de ácido úrico pelos rins; evitarem-se megadoses); Vitamina E; Zinco (apresenta ação antiinflamatória); Sulfato de Glucosamina (apresenta propriedades benéficas às articulações); Coenzima Q10; Complexo B; Ômega-6 (poderoso antiinflamatório natural do organismo); Quercetina (bioflavonóide indicado no combate da gota, inibe a xantina oxidase e protege as estruturas articulares); Bromelaína (enzima proteolítica com intenso poder antiinflamatório; acretita-se que ela amplie a absorção da quercetina e de outros suplementos e remédios).
(5). Obtenção do peso corporal ideal – 40% das pessoas que apresentam ácido úrico elevado e encontram-se acima do peso ideal só conseguem obter uma redução substancial do ácido úrico com o emagrecimento.
(6) Eliminação dos fatores precipitantes: bebidas alcoólicas, alimentos ricos em purina e ácido úrico e desidratação.
(7). Acupuntura Tradicional Chinesa – para o combate à dor (por meio liberação de endorfinas), do inchaço e da inflamação; para a melhoria da circulação sangüínea e do Tchi (bioenergia) e a promoção do relaxamento muscular.
(8). Massagens Terapêuticas – com óleos vegetais medicamentados, com propriedades diuréticas, depurativas, antiinflamatórias, anti-reumáticas, que auxiliem na eliminação do ácido úrico e toxinas.
domingo, 19 de outubro de 2008
O que devo fazer em caso de Crise Aguda de Gota ?
Colchicina 0,5 ou 1mg de hora em hora até a crise aliviar era o tratamento ideal até que surgissem novos antiinflamatórios não-esteróides (AINES) potentes e com menos para-efeitos, principalmente quando usados por prazo curto.
O esquema da colchicina foi abandonado devido à intensa diarréia que provoca, devendo ser usado somente nos raríssimos pacientes que têm contra-indicação absoluta a qualquer AINE, mesmo os recentes que são muito seguros.
A melhor combinação de medicamentos é colchicina via oral 3 a 4 vezes ao dia e um AINE intramuscular ou endovenoso. Quando a dor diminuir, passar para via oral. A associação de analgésicos potentes é útil, se ainda persiste dor.
O esvaziamento de uma articulação repleta de líquido inflamatório por punção com agulha produz grande alívio. Injeção intra-articular de corticóide está indicada quando há contra-indicação aos esquemas clássicos.
Colchicina inibe a chegada de leucócitos aonde estão os cristais. Não diminue o ácido úrico. Isto se consegue com dieta e alopurinol (Zyloric).
Somente iniciar alopurinol após desaparecimento da inflamação. O modo de introdução deve ser lento. Usar 100 mg por dia 10 a 20 dias e depois 200 mg por dia. Em 4 a 6 semanas, dosar novamente o ácido úrico. Se estiver acima de 6mg% é melhor passar para 300 mg de alopurinol.
A gota é uma forma muito dolorosa de artrite. Normalmente, o inchaço do dedão do pé é o primeiro sintoma de gota. O dedo é geralmente vermelho e inchado. A dor aparece de repente e, geralmente, à noite. Este ataque pode despertar a pessoa quando ele está dormindo. Sintomas de gota nos pés A gota pode causar dor, inchaço, vermelhidão, calor e rigidez na articulação afetada. A dor pode ser definida como uma sensação de pressão ou de lacrimejamento e pulsação. A pessoa tem dificuldade para se levantar, tem uma sensação de frio e não tolera nenhum tipo de tecido por cima. Também pode haver nódulos sob a pele ou o aparecimento de pedras nos rins (pedras) devido aos cristais de ácido úrico nos rins. Quanto tempo dura a crise da gota A crise aguda da gota dura aproximadamente 3 a 10 dias. Pode ser que o próximo ataque ocorra meses ou até anos depois. Em geral, os primeiros ataques melhoram dentro de um período de 3 a 10 dias, independentemente de o tratamento ter sido iniciado ou não. Articulações afetadas pela gota Geralmente, durante as primeiras crises, o paciente apresenta dor em apenas uma articulação. Mas depois, outras articulações podem ser afetadas. Além do dedão do pé, a gota também pode afetar o arco do pé, tornozelos, calcanhares e joelhos. Você também pode atacar bonecas, dedos e cotovelos. A articulação afetada apresenta os mesmos sintomas descritos no caso de dor no dedão do pé. Sintomas de gota Alguns dos sintomas gerais são fadiga, febre e calafrios. Os sintomas inflamatórios incluem vermelhidão do dedão do pé, sensação de queimação e edema ou inchaço notório. O quadril e a coluna não são afetados ou apresentam sintomas.
Diagnóstico de gota É possível determinar um diagnóstico clínico se o paciente apresentar crises recorrentes e também hiperuricemia. Este diagnóstico clínico deve ser confirmada pela presença de cristais de ácido úrico micro no fluido sinovial da articulação afectada ou a presença de tofos (critales ácido úrico no tecido subcutâneo). O EULAR indica que a presença, no período entre as crises, de micro cristais de ácido úrico nas articulações que não apresentam sintomas poderia confirmar o diagnóstico de gota. É necessário ter em mente que o paciente pode apresentar um quadro de gota e artrite séptica ao mesmo tempo. Nestes casos, o EULAR recomenda fazer uma coloração de Gram e culturas. Esses testes devem ser feitos mesmo se os cristais de ácido úrico já tiverem sido identificados. Da mesma forma, também é válido procurar a presença de cristais de ácido úrico no caso de artrite inflamatória. De acordo com as recomendações do EULAR, é necessário interpretar os resultados dos exames de sangue, pois um alto nível de ácido úrico nem sempre indica um caso de gota. Da mesma forma, um nível normal de ácido úrico nem sempre descarta essa doença. Finalmente, no caso de pacientes com parentes que sofreram de gota desde muito cedo ou de pacientes que sofreram uma crise de gota antes dos 25 anos, é necessário: Realize urinálise para medir a quantidade de ácido úrico removida pelo fígado. Descartar uma pedra nos rins ..
Tratamentos de gota As principais recomendações do EULAR para o tratamento da gota são as seguintes: Esta organização recomenda tratamentos farmacológicos e não farmacológicos adaptados aos fatores de risco (idade, sexo, obesidade ...) e à fase clínica (gota aguda, recorrente, etc ...). O paciente deve respeitar certas medidas higiênico-dietéticas (perder peso em caso de obesidade, diminuir o consumo de álcool). Geralmente, o tratamento inicia-se com colchicina consumo gota (3x0,5 mg / jdía são suficientes, uma dosagem mais elevada pode causar efeitos secundários) ou antiinflamatórios não esteróides (AINEs). No caso de uma crise aguda, duas medidas podem ser tomadas que são bastante eficazes e toleráveis para o paciente: punção articular e injeção de corticosteróides a longo prazo. Um tratamento hypouricemic (Alopruinol, por exemplo) é indicada em casos de recorrente casos artropatias ou desenvolvimento de tofos ou sinais de queda na crise exames de raios-x. O objectivo deste tratamento consiste em reduzir os níveis de ácido úrico para promover a dissolução dos cristais ou impedir a sua aparência que é possível se a um nível mais baixo de ácido úrico é mantido a 360 micromol / ml ou 60 mg / L. O probenecide ou o sulfinpirazona podem ser usados como tratamento alternativo ao tratamento com alopurinol em pacientes com função renal normal. Em contraste, esses medicamentos NÃO são indicados para pacientes com litíase renal.
Como surge a Gota ?
Outro defeito enzimático, bem menos comum, produz excesso de ácido úrico. Os rins, mesmo normais, não conseguem eliminar a carga exagerada de ácido úrico e este acumula-se no sangue
Quando há hiperprodução há hiperexcreção renal de ácido úrico. Pode ser detectada medindo-se o ácido úrico em urina de 24 horas. Confirmando-se hiperexcreção, deve-se procurar outras causas menos comuns de hiperexcreção como policitemia vera (excesso de glóbulos vermelhos) e psoríase. Cabe ao médico orientar exames nesse sentido
Alguns medicamentos diminuem a excreção renal do ácido úrico. Exemplos freqüentes são diuréticos e ácido acetil salicílico em dose baixa. Se esses não devem ser retirados é preferível mantê-los e tratar a gota. Quando a causa da hiperuricemia não é enzimática fala-se em gota secundária.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Gota pelo Dr. Drauzio Varella
Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue, o que leva a um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações. É este depósito que gera os surtos de artrite aguda secundária que tanto incomodam seus portadores.
É importante saber que nem todas as pessoas que estiverem com a taxa de ácido úrico elevada (hiperucemia) serão portadoras de gota (somente 20% dos hiperucêmicos desenvolverão a doença). A maioria dos portadores de gota é composta por homens adultos.
Causas
·Ausência congênita de um mecanismo enzimático responsável pela excreção do ácido úrico pelos rins. Sem a eliminação adequada, há um aumento da concentração desse ácido no sangue;
·Produção excessiva de ácido úrico pelo organismo devido a um “defeito” enzimático. Neste caso, a pessoa produz uma grande quantidade de ácido úrico e os rins não conseguem eliminá-la. Esta causa é menos comum.
·Alguns medicamentos como diuréticos e o ácido acetil salicílico podem levar à diminuição da excreção renal do ácido úrico.
Sintomas
Na maioria das vezes, o primeiro sintoma é um inchaço do dedo grande do pé acompanhado de dor forte. A primeira crise pode durar de 3 a 10 dias, e após este período o paciente volta a levar uma vida normal, o que geralmente faz com que ele não procure ajuda médica imediata.
Uma nova crise pode surgir em meses ou anos e comprometer a mesma ou outras articulações. Geralmente as crises de artrite aparecem nos membros inferiores, mas pode haver comprometimento de qualquer articulação.
Sem tratamento, o intervalo entre as crises tende a diminuir e a intensidade a aumentar.
O paciente que não se trata pode ter suas articulações deformadas e ainda apresentar depósitos de cristais de monourato de sódio em cartilagens, tendões, articulações e bursas.
Diagnóstico
Só é possível fazer o diagnóstico de gota na primeira crise se forem encontrados cristais de ácido úrico no líquido aspirado da articulação. Caso contrário, não é possível definir o diagnóstico antes de descartar outras causas possíveis. Se a taxa de ácido úrico estiver normal durante a crise, mas mesmo assim houver suspeita do desenvolvimento da doença, o médico deverá indicar uma nova dosagem dentro de 2 semanas.
Um exame de raio-X pode ajudar a definir o quadro.
Tratamento
Não há cura definitiva para a gota, já que a maioria dos casos acontecem devido a falhas na eliminação ou na produção do ácido úrico. Como ambas as causas são genéticas, o tratamento não é definitivo.
Geralmente são indicados dieta e medicamentos para diminuir a taxa de ácido úrico no sangue e, conseqüentemente, evitar as crises de gota.
Recomendações
·Quando em tratamento, se os níveis estiverem normais, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser feito sem exagero;
·Não coma frutos do mar, miúdos, excesso de carne vermelha, quando os níveis de ácido úrico estiverem altos porque você pode desencadear uma crise. Sob tratamento, esses alimentos podem ser ingeridos sem exagero.
·Não abandone o tratamento porque o nível de ácido úrico sobe novamente levando a deformidades das articulações.
domingo, 31 de agosto de 2008
Ácido úrico elevado e Gota não combinam com cerveja
Todo cuidado é pouco, quem tem Gota não deve beber ! o ácido úrico é um produto final do metabolismo normal do organismo, estando elevado em várias situações clínicas. Em 20% dos casos ocorre o desenvolvimento da doença conhecida como gota, por um depósito de cristais de monourato de sódio nas articulações. É importante salientar que apenas 20% dos pacientes que apresentam ácido úrico elevado, a hiperuricemia, são portadores de gota.
Agora se você que possui o ácido úrico elevado, com aparecimento da gota ou não, e que goste de tomar cerveja, esteja atento, bebidas alcoólicas, principalmente a cerveja causa um forte agravamento desta enfermidade. De preferência ao vinho.
O ácido úrico se deposita nas articulações e poderá destruir os tecidos deste local, além disso, pesquisas realizadas no Incor apontam que pessoas com ácido úrico aumentado apresentam até cinco vezes mais chances de calcificação das artérias do coração, conseqüentemente maior probabilidade de infarto.
O valor normal de ácido úrico no sangue circulante é de 2,4 a 6,0 mg/dl para mulheres e 3,4 a 7,0 mg/dl para homens, o excesso, por problemas na excreção ou alta produção, tende a cristalizar, formando depósitos e causando intensa inflamação. A doença gota apresenta características hereditárias, é muito mais comum em homens que em mulheres.
Níveis aumentados de ácido úrico também são encontrados na insuficiência renal, alcoolismo, pre-eclâmpsia, cetoacidose diabética, neoplasias, pós- quimioterapia e radioterapia, uso de medicamentos como paracetamol, diuréticos e ampicilina.
Nível baixo de ácido úrico é encontrado na dieta pobre em purinas, uso de corticóides, defeitos renais, uso de tetraciclina, alopurinol, metildopa, verapamil e outros medicamentos.
Para fazer o exame de sangue e detectar o nível de ácido úrico é necessário ficar em jejum por 8 horas e dirigir-se ao laboratório para proceder a coleta de sangue.
Produtos que devem ser evitados em casos de hiperuricemia:
Peixes e frutos do mar: sardinha, salmão, bacalhau, truta, marisco, camarão. Carnes: cabrito, vitela, bacon carneiro. Aves: peru, por exemplo. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas, como já comentei.
Se você realizou um exame de sangue no laboratório do posto de saúde ou no serviço particular e não está conseguindo entender o resultado, alguns laboratórios usam uma terminologia um pouco diferenciada, pode fazer sua pergunta nos comentários logo abaixo. Talvez o resultado do seu teste de sangue, tenha dado valores alterados, para identificar melhor, procure não confundir o resultado com o valor de referência que é o limite mínimo e máximo aceitável como sendo normal, fora destes valores o resultado estará alterado e deverá providenciar consulta médica para que seja avaliado e medicado.
Acido úrico pode engrossar as mãos ?
O ácido úrico é um produto de eliminação do metabolismo do nitrogénio no corpo humano ( o produto de excreção principal é a uréia ) , encontrado na urina em pequenas quantidades. Em alguns animais, como aves e répteis é o principal produto de eliminação , e é expulso com as fezes. O alto teor de nitrogênio no ácido úrico é a razão pelo qual o guano é tão valioso como fertilizante na agricultura.
No sangue humano, a concentração de ácido úrico entre 3,6 e 8,3 mg/dl é considerada normal pela Associação Médica Americana, podendo ser encontrado em níveis mais baixos nos vegetarianos.
A gota é uma denominação associada a níveis anormais de ácido úrico no organismo. A saturação de ácido úrico no sangue humano pode dar lugar a um tipo de cálculo renal quando o ácido cristaliza nos rins. Uma considerável porcentagem de enfermos com gota chegam a ter cálculos renais do tipo úrico.
Tratamento
Drauzio – Como se conduz o tratamento para a gota?
Cristiano Zerbini – O primeiro passo é tentar caracterizar a doença. Há dois tipos de pacientes com gota: o hiperprodutor e o hipoexcretor de ácido úrico. O primeiro produz tanto ácido úrico que não consegue eliminar o suficiente; o segundo produz normalmente, mas elimina pouco.
Apenas 10% das pessoas com gota são hiperprodutoras; os 90% restantes são hipoexcretoras. Para estabelecer a diferença, o médico pede ao mesmo tempo exame de ácido úrico no sangue a na urina e combina os resultados. Nível de ácido úrico normal no sangue e baixo na urina, é sinal de que a pessoa excreta pouco. Nível alto no sangue e na urina indica que o rim deve estar fazendo o que pode, mas não consegue dar conta do recado porque a produção é grande demais.
A escolha do tratamento baseia-se nesses resultados, já que existem remédios que inibem a produção e outros que aumentam a excreção de ácido úrico. Infelizmente, algumas pessoas precisam dos dois tipos porque produzem muito e excretam pouco ácido úrico.
Drauzio – Esse tratamento precisa ser mantido pela vida toda?
Cristiano Zerbini – Nunca digo ao paciente que o tratamento tem de ser feito pela vida inteira, porque muitos tratamentos são intermitentes na medicina. Quando atendo um hiperprodutor com níveis elevados de ácido úrico, prescrevo remédio para baixar a produção e vou acompanhando a resposta com exames laboratoriais. Quando o nível se normalizou e o paciente está bem, as doses do remédio são diminuídas. Eventualmente, seu uso pode ser suspenso, desde que a cada dois ou três meses repitam-se os exames para verificar a evolução do quadro.
O tratamento não se restringe aos medicamentos. É fundamental mudar alguns hábitos de vida. O paciente deve emagrecer, cuidar da pressão arterial se for hipertenso e adotar alimentação saudável e equilibrada. Digamos que esse tratamento mais global, sim, deve ser mantido pela vida toda.
A Gota deve ser tratada, pois pode afetar os Rins !!!
sábado, 17 de maio de 2008
Ácido úrico, o responsável pela Gota
Evelin Goldenberg, professora de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e reumatologista do Hospital Albert Einstein afirma que esse índice de ácido úrico não deve ultrapassar o nível máximo de 6,8 mg por 100 ml de sangue. “Caso contrário, o excesso dessa substância pode virar cristais, que vão sendo depositados nas articulações e podem levar a um intenso processo inflamatório, com inchaço das juntas. E pelo menos 20% dos casos de ácido úrico elevado geram um estado dolorido, conhecido como gota”, diz a especialista.
Segundo Goldenberg, o desequilíbrio ocorre por dois motivos metabólicos. Ou o paciente é um hiper produtor ou um hipo-excretor. “No primeiro caso, o organismo está produzindo muito ácido úrico e, mesmo tendo uma excreção normal, não consegue eliminar o suficiente para deixar a taxa baixa. No segundo (que corresponde a 90% dos pacientes), apesar de a produção ser normal ou aumentada, os rins só conseguem eliminar pouco ácido úrico”.
Como identificar a gota?
O diagnóstico é feito primeiramente com um exame de sangue para conhecer os níveis de ácido úrico na circulação. E, depois, para saber se a excreção está reduzida, os médicos costumam pedir um exame de urina, que indica qual a dosagem eliminada durante o dia. “A partir da comparação desses dois resultados o especialista indica o tratamento mais adequado para cada caso, uma vez que existem remédios tanto para inibir a produção como para aumentar a excreção”, esclarece a médica.
Outro teste importante é feito com o líquido tirado das articulações. “Este só é indicado no caso de pacientes que apresentam inchaço nas juntas para verificar se há presença de cristais de ácido úrico nas articulações e, conseqüentemente, riscos de ocorrer uma crise de gota”, afirma Goldenberg.
Para a maioria das pessoas, esse quadro não apresenta nenhum incômodo, e só é detectado se o médico pedir um exame específico, em um check-up, por exemplo. “Mas 20% dos que têm o ácido úrico elevado desenvolvem crises de gota, principalmente homens entre 30 e 50 anos e mulheres na pós-menopausa. Nesse grupo também estão incluídos obesos e hipertensos”, diz a reumatologista.
Com a formação de cristais em uma articulação, o paciente tem uma inflamação que se torna muito dolorosa, vermelha e inchada. “A pessoa mal consegue suportar o roçar da roupa ou dos lençóis nas regiões afetadas. Em geral, a gota começa na articulação do dedão do pé (situação conhecida como podagra)”, explica Goldenberg.
Conforme o problema evolui, outras articulações podem ser atingidas, entre elas os tornozelos e joelhos. “Outra complicação possível decorrente dos altos níveis de ácido úrico no sangue são os depósitos da substância debaixo da pele, nas articulações ou em órgãos, como os rins. São nódulos duros de cristais, bolinhas brancas semelhantes a gotas de leite condensado, chamados de tofos”, esclarece a médica.
Por isso mesmo, também há chance de formação de cálculos renais, bem como de nefropatia (insuficiência renal) por ácido úrico. “Neste caso, há um acúmulo de cristais dentro dos túbulos renais, provocando uma obstrução à passagem da urina”, afirma a especialista.
Tratamento
Depois de uma crise de gota é preciso buscar tratamento. Do contrário, o intervalo entre as crises diminui e a intensidade da dor pode aumentar. “O paciente também corre o risco de desenvolver uma poliartrite, ou seja, uma inflamação em várias juntas ao mesmo tempo ou até uma destruição das articulações. Há um aumento ainda das chances de doenças cardiovasculares e problemas nos rins”, diz Goldenberg.
Fonte: MBPress
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP), da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), recomendou a aprovação do Adenuric (febuxostat), da biotecno
Fonte: Reuters
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Refrigerante aumenta risco de artrite aguda
Segundo o estudo, publicado na revista especializada British Medical Journal, homens que tomam dois ou mais copos de refrigerante por dia têm 85% mais chances de desenvolver a enfermidade do que os que tomam menos de um copo. Os pesquisadores afirmaram que o aumento de casos de gota nos Estados Unidos havia coincidido com o crescimento substancial no consumo de refrigerantes.
Para averiguar se os dois fatos estariam relacionados, os especialistas pesquisaram, durante 12 anos, 46 mil homens na faixa etária dos 40 anos, sem histórico de gota. Eles aplicaram questionários para investigar o consumo de 130 tipos de comida e bebida, incluindo refrigerantes dietéticos ou não, além de sucos de frutas. Durante o estudo, foram diagnosticados 755 novos casos da doença. Os cientistas afirmaram que o risco de desenvolver o problema foi consideravelmente maior entre os homens que consumiram de cinco a seis copos de refrigerantes por semana.
Os refrigerantes dietéticos, no entanto, não foram considerados maléficos pelos especialistas, que também alertaram que o alto consumo de suco de frutas ricas em frutose, como maçã e laranja, pode desencadear a doença. Eles acreditam que a frutose, um açúcar encontrado em refrigerantes e algumas frutas, seria responsável pela elevação de ácido úrico no sangue, levando a um depósito de cristais de sódio nas articulações, causa das dores. Os cientistas esclareceram que outros fatores associados à doença, como índice de massa corporal, idade, pressão alta e consumo de álcool não foram considerados no estudo.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
02-) Como ela aparece?
Sugestão de Dieta GOTA
Café da manhã
1 copo (200 ml) de leite desnatado
1 xícara de café com adoçante
2 torradas
2 fatias de queijo branco ou ricota;
Lanche
1 fruta com a casca ou bagaço
Almoço
1 prato de salada verde com cenoura e chuchu
3 colheres (sopa) de arroz
1 filé de frango grelhado (pequeno)
4 colheres (sopa) de couve refogada
1 taça de gelatina
Lanche
suco de fruta natural ou 1 iogurte desnatado
Jantar
1 prato (raso) de macarrão ao sugo
1 porção pequena de carne moída
3 colheres (sopa) de abobrinha cozida
1 fatia de melão
Ceia
chá a vontade3 bolachas de água e sal com margarina
Gota, o que é permitido e o que é proibido
ALIMENTOS PROIBIDOS
Miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela); Alguns alimentos do mar, como sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo; Algumas aves, como pombo, ganso, peru, galinha; Carne de porco, embutidos, toucinho defumado, bacon; Caldo de carne e molhos prontos;
Feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, trigo; Frutas oleaginosas como: coco, nozes, castanha, amêndoas, amendoim, etc; Presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio; Alho poro, aspargos, brócolis, cogumelo, espinafre; Todos os grãos e sementes (RETIRAR TODAS AS SEMENTES!);
ALIMENTOS POUCO RECOMENDADOS
Carnes magras (patinho, coxão duro); Peito de frango, filé de peixe (pescada branca); Procurar não ultrapassar 2 porções pequenas destas carnes por dia!
ALIMENTOS PERMITIDOS
Leite e iogurte desnatados, queijo branco; Ovos; Vegetais (exceto os acima); Pães brancos e biscoitos de água e sal;
Frutas em geral; Macarrão, arroz e batata; Óleos vegetais (girassol), em quantidade moderada.
RECOMENDAÇÕES
Utilizar preparações com carnes cozidas, desprezando a água do cozimento; Carnes assadas não devem ser torradas;
Não utilizar preparações e alimentos ricos em gorduras; Não ingerir bebidas alcoólicas; Ingerir de 2 a 3 litros de água por dia!
Recomendações nutricionais para ÁCIDO ÚRICO ELEVADO
Miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela); Alguns alimentos do mar, como sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo; Algumas aves, como pombo, ganso, peru, galinha; Carne de porco, embutidos, toucinho defumado, bacon; Caldo de carne e molhos prontos;
Feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, trigo; Frutas oleaginosas como: coco, nozes, castanha, amêndoas, amendoim, etc; Presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio; Alho poro, aspargos, brócolis, cogumelo, espinafre; Todos os grãos e sementes (RETIRAR TODAS AS SEMENTES!);
ALIMENTOS POUCO RECOMENDADOS
Carnes magras (patinho, coxão duro); Peito de frango, filé de peixe (pescada branca); Procurar não ultrapassar 2 porções pequenas destas carnes por dia!
Leite e iogurte desnatados, queijo branco; Ovos; Vegetais (exceto os acima); Pães brancos e biscoitos de água e sal;
Frutas em geral; Macarrão, arroz e batata; Óleos vegetais (girassol), em quantidade moderada.
Utilizar preparações com carnes cozidas, desprezando a água do cozimento; Carnes assadas não devem ser torradas;
Não utilizar preparações e alimentos ricos em gorduras; Não ingerir bebidas alcoólicas; Ingerir de 2 a 3 litros de água por dia!